Assassino que matou delegado com três tiros é condenado a 29 anos

O juiz da 1ª Vara Criminal e do Tribunal do Júri de Águas Claras condenou, nesta segunda-feira (30/6), Kayky Bastos Ferreira a 29 anos, nove meses e 15 dias de prisão em regime fechado. Ele foi considerado culpado pelos crimes de latrocínio (roubo seguido de morte) e furto qualificado, cometidos contra o delegado aposentado da Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF), Luiz Ricardo e Silva, aos 57 anos, com quem mantinha um relacionamento.

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O crime ocorreu na manhã de 6 de setembro de 2024, na casa da vítima, localizada em Vicente Pires. Segundo a investigação, Kayky passou a noite com Luiz Ricardo e, enquanto o delegado ainda dormia, encontrou uma arma de fogo na residência e disparou três vezes contra ele, atingindo-o na cabeça. Em seguida, fugiu levando diversos bens da vítima, como cartões bancários, iPhone, mochila, cerca de R$ 800 em dinheiro e o carro Toyota Corolla.

Horas após o assassinato, Kayky utilizou os cartões da vítima para realizar compras e foi trabalhar normalmente como garçom em um bar no Gama, onde acabou preso em flagrante pela Polícia Militar, com apoio da Polícia Civil.

6 imagensDelegado morreu com tiroPolícia investiga morte de delegado Delegado tinha 57 anosKayky Bastos Ferreira foi preso suspeito de ser o autor do homicídio contra o delegado Luiz Ricardo Luiz Ricardo foi encontrado morto em casa Fechar modal.1 de 6

Delegado da Polícia Civil do Distrito Federal foi encontrado morto, na noite desta sexta-feira (6/9), dentro de casa, na SHVP, Trecho 3 de Vicente Pires.

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Delegado morreu com tiro

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Polícia investiga morte de delegado

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Delegado tinha 57 anos

Material cedido ao Metróples 5 de 6

Kayky Bastos Ferreira foi preso suspeito de ser o autor do homicídio contra o delegado Luiz Ricardo

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Luiz Ricardo foi encontrado morto em casa

Material cedido ao Metrópoles

Julgamento

O delegado Pablo Aguiar, chefe da 38ª Delegacia de Polícia (Vicente Pires), foi o responsável pela investigação do caso. Segundo Aguiar, o crime foi cometido de forma fria e premeditada, já que Kayky não apresentou motivação e demonstrou insensibilidade ao relatar o ocorrido.

Durante o julgamento, testemunhas relataram que Luiz Ricardo demonstrou estranheza com o desejo de Kayky de pernoitar em sua casa naquela noite. A namorada de Kayky, que não sabia do caso amoroso dos dois, afirmou que, semanas antes do crime, ele já mencionava planos de adquirir um Corolla e uma casa em Vicente Pires, bens compatíveis com os da vítima.

O juiz ressaltou a gravidade e a ousadia do crime, determinando que Kayky não poderá aguardar em liberdade um eventual recurso, devido ao risco de reincidência, já que possui outras passagens pela polícia, incluindo uma condenação anterior por roubo.

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