A Companhia Siderúrgica Nacional (CSN) informou ao mercado, nessa quinta-feira (31/7), que diminuiu sua participação na Usiminas.
Segundo a CSN, a participação da empresa na Usiminas recuou para 7,92% do capital social após a venda de ações no dia anterior.
A CSN anunciou que vendeu 35,19 milhões de ações ordinárias e 27,33 milhões de ações preferenciais – com base nos preços de fechamento do pregão da última terça-feira (29/7).
Ao todo, a companhia vendeu mais de 65,5 milhões de ações.
Entenda
De acordo com o comunicado da CSN, a participação da empresa nas ações ordinárias da Usiminas caiu para 10,13% e, nas preferenciais, para 5,08%. Não foi informado quanto a companhia detinha desses papéis antes da venda.
Segundo dados da LSEG, a ação preferencial da Usiminas fechou o pregão de terça-feira negociada a R$ 4,20. A ação ordinária da empresa terminou cotada a R$ 4,22.
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Embora a informação não tenha sido confirmada oficialmente pela CSN, estimativas da Reuters dão conta de que o valor da venda teria sido de R$ 263 milhões.
Imbróglio jurídico
Em fevereiro deste ano, a Justiça de Minas Gerais determinou um aumento na multa diária sobre a CSN pelo fato de a companhia não ter se desfeito de ações que detinha na Usiminas.
O aumento dessa penalidade poderia ultrapassar R$ 1 bilhão no fim de agosto. A CSN vinha recorrendo da decisão na Justiça.
A venda das ações da CSN acontece dias antes de uma reunião do Conselho Administrativa de Defesa Econômica (Cade) na qual os conselheiros devem decidir se obrigam a empresa a cumprir imediatamente uma decisão tomada pelo próprio órgão, há mais de uma década, exigindo a redução da participação da CSN na Usiminas a menos de 5%.
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