O líder do Partido LIberal (PL) na Câmara dos Deputados, Sóstenes Cavalcante (PL-RJ), sugeriu a possibilidade de que Carla Zambelli (PL-SP) dê continuidade ao mandato ainda que presa. Em coletiva de imprensa nesta quarta-feira (2/7), Sóstenes afirmou que Zambelli poderia trabalhar na Câmara durante o dia e retornar à prisão durante a noite.
“Nós já tivemos…. eu acho que no primeiro ou meu segundo mandato, dois parlamentares que tiveram casos semelhantes, cumpriam suas penas à noite e trabalharam aqui durante o dia. Se for necessário com a Carla, será igual”, disse Sóstenes a jornalistas.
O advogado Fábio Pagnozzi, que representa Zambelli, afirmou ainda que a parlamentar licenciada tem cvntade de voltar ao Brasil e dar continuidade ao trabalho, mas não indicou uma data em que isso ocorreria.
Zambelli saiu do país depois de ser condenada pelo Supremo Tribunal Federal (STF). Diante da saída do país, o ministro Alexandre de Moraes determinou a prisão preventiva da parlamentar, por considerar que ela tentou fugir da aplicação da lei.
A parlamentar, agora licenciada, foi condenada pelo STF a 10 anos de prisão e à perda do mandato, devido ao seu envolvimento na invasão do sistema do Conselho Nacional de Justiça (CNJ).
Nesta quarta-feira (2/7), o advogado Fábio Pagnozzi protocolou a defesa da deputada federal licenciada na Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania da Câmara. No colegiado tramita um processo de perda do mandato da deputada.
A perda de mandato foi determinada pelo STF e, inicialmente, o presidente da Casa, Hugo Motta (Republicanos-PB), disse que a Mesa Diretora acataria a medida. Um dia depois, pressionado pela oposição, Motta recuou e declarou que a “palavra final” seria do plenário.
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