A economia dos Estados Unidos avançou 3,3% no segundo trimestre deste ano. É o que mostra a segunda leitura dos dados, divulgada nesta quinta-feira (28/8) pelo Departamento de Comércio do governo norte-americano.
O resultado veio em linha com as estimativas de analistas do mercado, que projetavam expansão de 3,2% no segundo trimestre.
Divulgada no mês passado, a primeira leitura dos dados havia apontado um crescimento um pouco menor, de 3%.
No primeiro trimestre deste ano, o PIB dos EUA recuou 0,5%.
Na ocasião, em meio ao anúncio das primeiras tarifas comerciais contra parceiros dos EUA, o presidente dos EUA, Donald Trump, responsabilizou seu antecessor, Joe Biden, pela retração do PIB.
No quarto trimestre do ano passado, a economia dos EUA cresceu 2,4%.
Empregos
Também nesta quinta-feira, foram divulgados dados sobre o número de pedidos de seguro-desemprego nos EUA.
Na semana passada, segundo dados divulgados pelo Departamento do Trabalho, foram feitas 229 mil novas solicitações, ante 234 mil da semana anterior.
O resultado veio ligeiramente acima das estimativas dos analistas do mercado, que esperavam 231 mil pedidos no período.
A força do mercado de trabalho nos EUA é um dos componentes considerados pelo Federal Reserve (Fed, o Banco Central americano) para definir a taxa de juros e esfriar a demanda na economia para combater a inflação.
Analistas temem que uma possível aceleração do mercado de trabalho nos EUA leve a um novo aperto da política monetária pelo Fed. No fim de julho, o Fed anunciou a manutenção dos juros básicos no intervalo de 4,25% a 4,5% ao ano. A próxima reunião do Fed para definir a taxa de juros acontece nos dias 16 e 17 de setembro.
Até o fim de 2025, o BC dos EUA tem programadas mais três reuniões de política monetária – em setembro, outubro e dezembro. Nas últimas semanas, ganhou força entre os analistas do mercado a tese de que o Fed deve começar a baixar os juros possivelmente a partir da próxima reunião, no mês que vem.
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