O SindSaúde-DF vem a público manifestar seu veemente repúdio à Reforma Administrativa, que representa um grave ataque aos direitos dos servidores públicos e uma ameaça direta à qualidade dos serviços prestados à população, especialmente na área da saúde.
A proposta, travestida de “modernização do Estado”, na prática abre caminho para a precarização das relações de trabalho, reduz a estabilidade, enfraquece a estrutura do serviço público e coloca em risco a continuidade e a imparcialidade das políticas públicas essenciais.
Ao fragilizar vínculos, criar contratos temporários e condicionar progressões a avaliações subjetivas, a Reforma fere o princípio da impessoalidade e abre brechas para o apadrinhamento político e a perseguição institucional, colocando em xeque a autonomia e a segurança de quem serve à população com dedicação diária.
Na saúde, os impactos são ainda mais cruéis. Profissionais que já enfrentam condições precárias, sobrecarga e falta de valorização poderão ser substituídos por contratos frágeis, sem garantias e sem compromisso com a continuidade do atendimento. Essa lógica não moderniza — desumaniza.
O SindSaúde-DF reafirma seu compromisso com a defesa intransigente do serviço público, da valorização dos trabalhadores da saúde e da manutenção de um Estado que sirva à sociedade, e não a interesses econômicos ou políticos.
Rejeitamos qualquer tentativa de desmontar o serviço público sob o pretexto de “eficiência” e convocamos toda a categoria e a sociedade civil a se unir em defesa do SUS, do servidor público e do direito da população a um atendimento digno e de qualidade.
Defender o serviço público é defender o acesso à saúde de qualidade, o respeito aos profissionais da saúde e a soberania nacional. Nenhum país se desenvolve sem valorizar quem serve à população.
Juntos, vamos mostrar que o serviço público é do povo e não está à venda.
📅 MARCHA NACIONAL DO SERVIÇO PÚBLICO CONTRA A REFORMA ADMINISTRATIVA
🗓 29 de outubro, a partir das 9h da manhã
📍 Museu Nacional da República – Brasília (DF)
✊ Nenhum direito a menos. Nenhum retrocesso.
SindSaúde-DF
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