“Nenhuma racionalidade econômica”, diz Haddad sobre tarifaço de Trump

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou, nesta quinta-feira (10/7), que as tarifas de 50% impostas por Donald Trump sobre exportações brasileiras não têm “nenhuma racionalidade econômica”.

“Estamos falando de uma tarifa insustentável”, declarou o ministro durante entrevista coletiva com mídias independentes no canal do Centro de Estudos da Mídia Alternativa Barão de Itararé.


Trump, tarifas, Brasil e Bolsonaro

  • Trump tem ameaçado o mundo com um tarifaço e dá atenção especial ao grupo do Brics e ao Brasil.
  • O presidente norte-americano já ameaçou aplicar taxas de 100% aos países-membros do bloco que não se curvarem aos “interesses comerciais dos EUA”.
  • Após sair em defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro, Trump ameaçou aumentar as tarifas sobre exportações brasileiras. De acordo com o líder norte-americano, o Brasil não está “sendo bom” para os EUA.
  • Lula informou que a resposta brasileira à taxação será por meio da Lei brasileira de Reciprocidade Econômica.
  • Ao anunciar tarifa de 50% sobre produtos brasileiros, Trump indicou que pode rever a medida se o Brasil abrir seu mercado e remover barreiras comerciais.

Na fala, Haddad ressaltou que o tarifaço de Trump contra o Brasil começou dentro do país, por parte da família Bolsonaro.

“A única explicação é porque a família Bolsonaro urdiu isso contra o Brasil, com o objetivo de escapar do processo judicial que está em curso”, alegou em referência ao julgamento contra Jair Bolsonaro (PL) no caso da tentativa de golpe de Estado.

“Isso não é uma acusação infundada, o próprio Eduardo Bolsonaro disse a público que, se não vier o perdão, as coisas tendem a piorar. Fazendo todos nós acreditarmos que esse golpe contra o Brasil foi urdido por forças extremistas dentro do país”.

Eduardo Bolsonaro fala em “tarifa-Moraes”

O deputado licenciado Eduardo Bolsonaro (PL-SP), que está morando nos Estados Unidos (EUA), disse que nada disso ocorreria sob a presidência do pai e que a taxação é resultado dos “abusos” de Moraes.

Na nota divulgada, o parlamentar admite que participou de articulações que envolviam “respostas” ao Brasil.

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