Intercambistas do DF aprendem sobre energia renovável no País de Gales – Secretaria de Estado de Educação

No Pembrokeshire College, estudantes da rede pública do DF aprendem soluções inovadoras para um futuro mais verde

Por Ícaro Henrique, Ascom/SEEDF, enviado especial ao Reino Unido

 

Alunos do Pembrokeshire College receberam a visita do secretário-executivo da SEEDF, Isaias Aparecido, e da equipe da Pasta no início do intercâmbio | Foto: Jotta Casttro, Ascom/SEEDF.

 

Localizado em uma região rural do País de Gales, em Haverfordwest, o Pembrokeshire College destaca-se como referência em sustentabilidade. A instituição incorpora o uso de energia renovável no dia a dia das aulas e prepara os alunos para atuar em um mundo cada vez mais sustentável.

 

O colégio oferece cursos técnicos e formação prática em áreas como engenharia, ciências, negócios, tecnologia e projetos ligados à indústria energética. É lá que parte dos estudantes selecionados para o Pontes para o Mundo, programa de intercâmbio da Secretaria de Estado de Educação do Distrito Federal (SEEDF), estudam.

 

Entre as iniciativas modernas e inovadoras, está o Energy Transition Skills Hub, inaugurado recentemente com o apoio da Shell UK. O espaço oferece cursos que capacitam os estudantes em áreas como energia eólica, solar, das ondas e em hidrogênio. A meta é formar cerca de 600 alunos até 2026, atendendo às novas demandas das indústrias de energia renovável que estão em expansão no oeste do País de Gales.

 

O que mais me chama a atenção é que não aprendemos só teoria. A escola tem salas de informática modernas, com equipamentos e programas avançados. Além disso, já prepara os alunos para trabalhar em áreas que ainda vão chegar, como a energia gerada pelas ondas do mar. Eles estão prontos para quando essas oportunidades aparecerem”, explica Valter Mello, de 17 anos, aluno do Pontes para o Mundo no Pembrokeshire College.

 

Na casa onde está hospedado, Valter percebeu que a preocupação com o meio ambiente vai além do colégio. “Minha host mother, Aureol Lauman, faz compostagem, separa o lixo reciclável e usa painéis solares. O governo também oferece incentivos para quem recicla. Isso tudo acaba fazendo parte da rotina”, contou.

 

O estudante também falou sobre a sua rotina de estudos e aprendizagem no país. “Estou cursando Ciência da Computação e Política, uma combinação que ajuda a entender tanto a parte técnica quanto o impacto social das tecnologias verdes. É tudo muito novo e ao mesmo tempo comum, pois são áreas que já tenho um pouco de afinidade”, concluiu.

 

Na casa onde está hospedado, o estudante Valter Mello, de 17 anos, percebeu que a preocupação com o meio ambiente vai além do colégio | Foto: Jotta Casttro, Ascom/SEEDF.

 

Acompanhamento da SEEDF

 

No início de setembro, o secretário-executivo da SEEDF, Isaias Aparecido, junto à equipe técnica da Pasta fizeram uma visita à unidade. “É fundamental que os alunos do Pontes para o Mundo tenham acesso a ambientes inovadores como este, onde a educação caminha lado a lado com as práticas sustentáveis e prepara cidadãos capazes de pensar soluções reais para os desafios do futuro”, afirmou.

 

Para o coordenador do Pontes para o Mundo, David Nogueira, a experiência dos alunos no exterior vai muito além do aprendizado acadêmico.

 

O programa conecta esses estudantes a novas oportunidades e mostra de perto como funciona uma educação voltada para o futuro. Em Pembrokeshire, eles têm acesso a projetos como o Destination Renewables e ao Skills Hub, que ensina sobre sistemas de energia renovável. É incrível ver como isso desperta novas ideias e motivações”, afirma o docente que acompanha os estudantes no Reino Unido.

 

Espaço Energy Transition Skills Hub oferece cursos práticos, que preparam os estudantes para atuar com energia eólica, solar, das ondas e hidrogênio | Foto: Jotta Casttro, Ascom/SEEDF.

 

 

 

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