O Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF) abriu a semana com uma apresentação estratégica ao Conselho Regional de Medicina do DF (CRM-DF). Em reunião com a presidente da entidade, Lívia Pansera, a Diretoria de Atenção à Saúde (Diase) detalhou o Relatório de Gestão 2025 e projetos que estão transformando a assistência na rede.
O diretor Rodolfo Lira destacou que, nos últimos dois anos, a adoção de painéis de Business Intelligence (BI) vem mudando a rotina das unidades: os gestores passaram a acompanhar em tempo real indicadores de atendimento e ocupação. “Dividir nosso planejamento e execução de ações com o CRM-DF é essencial. Nosso desejo é criar um fórum qualificado para trabalharmos cada vez mais próximos”, afirma.
Telemedicina e médicos rotineiros
Na sequência, o superintendente da Unidade de Atenção Pré-Hospitalar, Francivaldo Soares, apresentou dois projetos que vêm fazendo diferença nas Unidades de Pronto Atendimento (UPAs). O primeiro é a inclusão de médicos rotineiros, para garantir maior regularidade na assistência. O segundo é a telemedicina, já em funcionamento em cinco unidades, voltada a pacientes de baixa gravidade.
Entre os resultados alcançados estão a redução do tempo médio de permanência, a otimização dos pedidos de vagas em UTIs e a diminuição nos custos de internação. Em Samambaia e Ceilândia I, cirurgiões passaram a emitir pareceres diretamente nas UPAs, evitando transferências desnecessárias para hospitais.
O superintendente do Hospital de Base (HBDF), Edson Gonçalves, acrescentou que 2025 já registra aumento no número de cirurgias, crescimento de consultas oncológicas e ampliação da oferta ambulatorial para esses pacientes.
Retaguarda psiquiátrica e cuidados paliativos
O psiquiatra do IgesDF, Sérgio Cabral, apresentou o novo modelo de retaguarda psiquiátrica nas UPAs. Iniciado como piloto no Núcleo Bandeirante e já expandido para Sobradinho e Vicente Pires, o projeto tem reduzido a permanência de pacientes internados e diminuído o número de transportes para pareceres.
Já o médico paliativista Arthur Luz, chefe do Núcleo de Cuidados Paliativos, mostrou que a área também avança no instituto. Estão em andamento um processo seletivo para novos especialistas, cursos de capacitação e a criação de fluxos de atendimento para pacientes que chegam às UPAs e precisam ser encaminhados ao Hospital Cidade do Sol (HSol).
Integração com a classe médica
A presidente do CRM-DF elogiou a iniciativa do IgesDF em manter a entidade informada sobre os avanços. “É fundamental manter esse canal de diálogo e garantir a transparência dos dados públicos. Nosso papel é assegurar a boa prática médica e oferecer mais segurança à assistência”, ressalta Lívia Pansera.
*Com informações do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF)
Por Por Brasília
Fonte Agência Brasília
Foto: Divulgação/IgesDF
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