O rapper Gustavo da Hungria Neves, o Hungria, acaba de ser internado no Hospital DF Star, em Brasília, e, segundo a assessoria do artista, a suspeita é a ingestão de bebida adulterada. Boletim médico a que o Correio teve acesso informa que o quadro dele inclui cefaleia, náuseas, vômitos, turvação visual e acidose metabólica. Pelo menos seis pessoas já morreram em São Paulo e três em Pernambuco após ingerir bebida contaminada com metanol.
De acordo com os médicos que acompanham o cantor, “foi iniciado tratamento especializado e, no momento, o paciente está em investigação da etiologia do quadro”. A nota é assinada por três médicos:
– Leandro Machado – Médico Assistente
– Dr. Guilherme Meyer – Diretor Médico do Hospital DF Star
– Dr. Allisson B Barcelos Borges – Diretor Geral do Hospital DF Star
Em um comunicado, a assessoria de imprensa do cantor informou que “Hungria encontra-se sob cuidados médicos após a suspeita de ter ingerido bebida adulterada, em situação que remete aos casos recentemente noticiados em São Paulo”.
A nota diz ainda que, por orientação médica e com o objetivo de preservar sua saúde, os shows previstos para este final de semana serão remarcados. O artista permanece em acompanhamento e já está fora de risco iminente. “Agradecemos a compreensão dos fãs, da imprensa e de todos os parceiros neste momento”.
Gustavo da Hungria Neves é cantor e compositor de Ceilândia que ganhou projeção nacional. Ele tem 34 anos e já lançou três álbuns de estúdio.
“Dubai”, “Lembranças”, “Coração de Aço”, “Beijo Com Trap”, “Temporal”, “Chovendo Inimigo”, “O Playboy Rodou”, “Não Troco”, “Quebra-Cabeça”, “Um Pedido”, “Insônia” e “Amor e Fé” são algumas das músicas de sucesso de Hungria que atingiram milhões de acesso nas plataformas digitais.
Secretaria de Saúde
A Secretaria de Saúde recomenda que, se houver suspeita de intoxicação, a pessoa deve procurar uma unidade de saúde. De janeiro a setembro deste ano, a Vigilância Sanitária apreendeu ou inutilizou 896 litros de cachaça por algum tipo de irregularidade, em operações de fiscalização.
A delegada Isabel Davila Lopes Borges, da Delegacia de Repressão aos Crimes contra a Propriedade Imaterial (DRCPIM), detalhou alguns sinais que podem ajudar o consumidor a identificar produtos suspeitos. “É preciso estar alerta a detalhes como lacres mal colocados, ausência de selos obrigatórios, tampas violadas, líquidos com partículas e preços muito abaixo do mercado”, explicou. Para se proteger, o recomendado é sempre comprar em estabelecimentos de confiança, observar a integridade das embalagens e exigir nota fiscal.
Por Por Brasília
Fonte Correio Brasiliense
Foto: Reprodução Instagram @hungria_oficial
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