Para os profissionais que almejam liderar com excelência, uma competência muitas vezes negligenciada pode ser o verdadeiro diferencial: a gestão emocional.
De acordo com a psicóloga e cientista sênior Zorana Ivcevic Pringle, do Centro de Inteligência Emocional da Universidade de Yale, os indivíduos mais criativos e bem-sucedidos compartilham uma característica em comum: eles são mestres em gerir suas emoções.
As informações foram retiradas de CNBC Make It.
Gestão de emoções em cenários de incerteza
Segundo Pringle, regular as emoções não significa apenas manter-se positivo, mas sim atravessar momentos de incerteza e frustração com resiliência.
Essa é uma habilidade importante para quem está à frente de equipes, liderando projetos complexos ou tomando decisões sob pressão.
“Você precisa aceitar um certo nível de incerteza e aprender a navegar por momentos de incômodo”, afirma.
Como regular as emoções?
Escolha como gastar sua energia
Entre as estratégias para desenvolver essa competência, está o conceito de “seleção de situação”, em que profissionais escolhem deliberadamente como e com quem gastarão seu tempo, com base no que os energiza ou os drena.
Líderes que aplicam esse princípio conseguem proteger sua energia e alinhar suas atividades com seus valores e metas de longo prazo.
Mude de ambiente
Outro recurso valioso é a alteração do ambiente. A própria Pringle relata que, ao escrever seu livro enquanto ainda atuava como cientista em tempo integral, trocou o local de escrita para uma livraria.
A mudança de espaço ajudou a reconfigurar seu estado mental e emocional, aumentando a produtividade e reduzindo o estresse. Para gestores e líderes, reconhecer o impacto do ambiente sobre o desempenho pode ser a chave para desbloquear o potencial da equipe.
Redirecione a atenção
A redireção de atenção também surge como uma ferramenta eficaz. Interromper uma discussão acalorada para mudar o foco pode proporcionar uma nova perspectiva e evitar desgastes desnecessários.
Em ambientes de alta pressão, como é comum na liderança, essa capacidade de reorientar o foco mental pode manter a equipe motivada e conectada ao objetivo.
Por Por Brasília
Fonte Exame.
Foto: haryigit/Thinkstock
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