Colesterol: por que é importante manter os níveis controlados?

Foto: Sandro Araújo/Agência Saúde DF Em excesso, o lipídio causa a formação de placas nas paredes das artérias e doenças como angina, infart…

Foto: Sandro Araújo/Agência Saúde DF

Em excesso, o lipídio causa a formação de placas nas paredes das artérias e doenças como angina, infarto do miocárdio, insuficiência cardíaca, AVC e até morte súbita

Fundamental para o bom funcionamento do corpo, o colesterol em excesso causa a formação de placas nas paredes das artérias e doenças como angina, infarto do miocárdio, insuficiência cardíaca e até morte súbita. Quando acomete as artérias carótidas e cerebrais, pode levar a acidentes vasculares cerebrais (AVC). No mês que se comemora o dia mundial de combate ao colesterol, a Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF) alerta para ações preventivas e cuidados com a saúde cardiovascular.

O colesterol é uma molécula lipídica (gordura) presente em todas as células do corpo humano, sendo essencial para a produção de hormônios, vitamina D e sais biliares, que ajudam na digestão das gorduras. O colesterol é produzido principalmente pelo fígado, mas também é obtido através de alimentos de origem animal, como carne, ovos e laticínios.

“Para manter os níveis de colesterol controlados, é importante reduzir o consumo de gorduras saturadas e trans, como frituras, embutidos, fast food, e evitar excesso de açúcar e carboidratos refinados”, explica a Referência Técnica Distrital (RTD) de cardiologia da SES-DF, Rosana Oliveira.

 O colesterol em excesso pode causar a formação de placas nas paredes das artérias e doenças como angina, infarto do miocárdio, insuficiência cardíaca e até morte súbita. Existem alguns fatores de risco, como hipertensão, diabetes, obesidade e sedentarismo. 

“Ao mesmo tempo, devemos aumentar o consumo de alimentos ricos em gorduras boas, que é o caso do abacate, castanhas, amendoim e peixes, como salmão e sardinha, além de praticar atividades físicas de forma regular”, completa Rosana.

Outros fatores de risco incluem hipertensão, diabetes, obesidade, sedentarismo, tabagismo, histórico familiar de doenças cardiovasculares.

Doenças cardiovasculares

No Distrito Federal, entre janeiro e agosto de 2025, foram 1.221 internações por infarto do miocárdio, a maioria de homens entre 50 e 69 anos. Em 2024, foram 107 mortes por infarto agudo do miocárdio. Já em 2025, até agosto, houve queda para 45 pacientes que vieram a óbito.

A diminuição das mortes é um reflexo direto de iniciativas como o projeto Sprint, implementado pela Secretaria de Saúde. O projeto utiliza tecnologias que permitem a troca de informações, diagnósticos e tratamentos em tempo real entre equipes das Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) e especialidades médicas como cardiologia e hemodinâmica.

Tipos de colesterol

Os dois principais tipos são:

Colesterol LDL – lipoproteína de baixa densidade

– conhecido como “colesterol ruim”

– pode se acumular nas paredes das artérias

– dificulta o fluxo sanguíneo

Colesterol HDL – lipoproteína de alta densidade

– conhecido como “colesterol bom”

– ajuda a remover o colesterol ruim das artérias e transportá-lo de volta ao fígado para ser eliminado

A melhor forma de verificar os níveis de colesterol é por meio dos exames de sangue.

O diagnóstico do colesterol alto é feito através de um exame de sangue chamado perfil lipídico, que mede os níveis de LDL, HDL, colesterol total e triglicerídeos. Recomenda-se que adultos façam esse exame regularmente, especialmente se tiverem fatores de risco para doenças cardiovasculares.

Rosana Oliveira destaca ainda que uma pessoa pode permanecer muitos anos com o colesterol alto e não apresentar sintomas. “Por isso a importância de realizar campanhas para que as pessoas se atentem na busca por atendimento médico e acompanhem as taxas de colesterol, evitando chegar já em condição de infarto ou AVC”.

Veja abaixo medidas preventivas:

Arte: Agência Saúde DF

Por Ingrid Soares, da Agência Saúde DF | Edição: Willian Cavalcanti

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