Vendas nos supermercados brasileiros crescem em maio, diz Abras

As vendas do setor de supermercados no Brasil fecharam o mês de maio registrando uma alta de 2,04% em relação a abril, de acordo com dados divulgados nesta quinta-feira (26/6) pela Associação Brasileira de Supermercados (Abras).

Já na comparação com o mesmo período do ano passado, o crescimento das vendas do setor supermercadista foi ainda maior, de 3,98%.

Segundo o levantamento da Abras, no acumulado de janeiro a maio deste ano, a alta foi de 2,61%.

Todos os indicadores são deflacionados pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), a inflação oficial do país medida pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

IOF não influenciou

De acordo com o vice-presidente da Abras, Marcio Milan, apesar da preocupação do setor em relação aos impactos do aumento do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) sobre o consumo das famílias, o cenário mostrou estabilidade no mês passado.

“Existia uma preocupação porque, quando o consumidor é afetado diretamente em algumas atividades e ações, isso poderia impactar o consumo, o que acabou não acontecendo”, afirmou.

Ainda segundo o vice-presidente da Abras, o setor de supermercados normalmente tem uma previsibilidade de demanda de 15 a 30 dias para vários produtos. O risco era o de que o consumidor diminuísse o ritmo de compras.

Alta no valor da Cesta Abrasmercado

De acordo com o levantamento, o valor da Cesta Abrasmercado, que conta com 35 produtos de largo consumo (alimentos, bebidas, carnes, produtos de limpeza, itens de higiene e beleza), teve uma alta de 0,51% entre abril e maio, passando de R$ 819,20 para R$ 823,37.

No acumulado de 12 meses até abril, o indicador registra alta de 10,46%.

Entre as maiores altas de preços no mês, estão café torrado e moído (+4,59%) e margarina cremosa (+1,7%).

Por outro lado, houve queda nos preços do tomate (-13,52%) e ovos (-3,98%).

Por regiões

De acordo com o levantamento da Abras, no recorte por regiões, houve altas de 0,7% no Sudeste (com a cesta passando a R$ 843,48), de 0,62% no Norte (R$ 888,15) e de 0,58% no Nordeste (R$ 733,36).

Na região Centro-Oeste, houve queda de 0,01%, para R$ 774,85. No Sul, o recuo ficou em 0,25%, para R$ 899,87.

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