Sem Xi e Putin: saiba quais autoridades estarão na cúpula do Brics

Rio de Janeiro — A cúpula do Brics vai reunir, entre domingo (6/7) e segunda-feira (7/7), chefes de Estado e representantes de mais de 30 países e instituições no Rio de Janeiro.

Além dos 11 membros permanentes do grupo e de dez países parceiros, estarão presentes representantes de nações convidadas pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), além de organismos internacionais.

Sobre o Brics

  • O Brics é formado por 11 países-membros. São eles: Brasil, Rússia, Índia, China, África do Sul, Arábia Saudita, Egito, Emirados Árabes Unidos, Etiópia, Indonésia e Irã.
  • Além dos membros permanentes, outros dez países compõem o grupo como parceiros: Bielorrússia, Bolívia, Cazaquistão, Cuba, Malásia, Nigéria, Tailândia, Uganda, Uzbequistão e Vietnã.
  • O principal objetivo do bloco é promover a cooperação entre os países no campo econômico, político e social, de forma a impulsionar o desenvolvimento de seus membros.
  • A presidência brasileira elencou seis temas prioritários. São eles: cooperação em saúde global; comércio, investimento e finanças; combate à mudança do clima; governança em inteligência artificial; arquitetura multilateral de paz e segurança; e desenvolvimento institucional do Brics.
  • A reunião de cúpula acontece nos dias 6 e 7 de julho, no Museu de Arte Moderna (MAM), no Rio de Janeiro.
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Presenças e ausências

A cúpula será marcada pela ausência do presidente da China, Xi Jinping, que será representado pelo primeiro-ministro Li Qiang. É a primeira vez desde a criação do bloco que a mais alta autoridade chinesa não participa da reunião.

Outra ausência confirmada é a do presidente da Rússia, Vladimir Putin. O Kremlin atribuiu a decisão à falta de garantias do governo brasileiro quanto ao cumprimento ou não de um mandado de prisão expedido pelo Tribunal Penal Internacional (TPI).

O Brasil, como signatário do Estatuto de Roma — tratado que instituiu o tribunal —, tem a obrigação formal de cumprir as determinações judiciais da Corte.

Apesar disso, o presidente russo confirmou que vai participar da reunião via videoconferência. Ele também enviou o chanceler Sergey Lavrov para representá-lo, assim como ocorreu na cúpula do G20.

Outros líderes do Oriente Médio também faltarão à Cúpula. É o caso dos presidentes da Turquia, Recep Tayyip Erdogan, e do Irã, Masoud Pezeshkian.

Por outro lado, presidentes de países vizinhos confirmaram presença: Gabriel Boric, do Chile;Luis Arce, da Bolívia; e Yamandú Orsi Martínez, do Uruguai.

O embaixador da Palestina, Ibrahim Alzeben, também participará do evento, assim como líderes de organizações mundiais, como António Guterres (secretário-geral da ONU) e Tedros Adhanom Ghebreyesus (diretor-geral da OMS).

Veja a lista completa de autoridades confirmadas:

Países-membros

  • China: primeiro-ministro, Li Qiang
  • Egito: primeiro-ministro, Mustafa Madbouly
  • Etiópia: primeiro-ministro, Abiy Ahmed
  • Índia: primeiro-ministro, Narendra Damodardas Modi
  • Indonésia: presidente, Prabowo Subianto
  • Irã: ministro das Relações Exteriores, Seyed Abbas Araghchi
  • Rússia: presidente Vladimir Putin (on-line); ministro das Relações Exteriores, Sergey Lavrov
  • Arábia Saudita: ministro das Relações Exteriores, Príncipe Faisal bin Farhan Al Saud
  • África do Sul: presidente, H. E. Mr. Cyril Ramaphosa
  • Emirados Árabes Unidos: príncipe herdeiro de Abu Dhabi, Khalid bin Mohamed bin Zayed al Nahyan

Países parceiros

  • Bielorrússia: ministro das Relações Exteriores, Maxim Ryzhenkov
  • Bolívia: presidente, Luis Alberto Arce Catacora
  • Cuba: presidente, Miguel Díaz-Canel Bermúdez
  • Cazaquistão: ministro das Relações Exteriores, Murat Nurtleu
  • Malásia/ASEAN: primeiro-ministro, Anwar bin Ibrahim
  • Nigéria: presidente, Bola Ahmed Tinubu
  • Tailândia: vice-ministra, Jiraporn Sindhuprai
  • Uganda: vice-presidente: Jessica Epel Alupo
  • Uzbequistão: primeiro vice-presidente, Sodiq Safoev
  • Vietnã: primeiro-ministro, Pham Minh Chinh

Demais convidados

  • Chile: presidente, Gabriel Boric
  • Colômbia/CELAC: embaixador Guillermo Rivera
  • Quênia: embaixador Andrew Karanja
  • México: ministro das Relações Exteriores, Juan Ramón de la Fuente
  • Palestina: embaixador Ibrahim Alzeben
  • Turquia: ministro das Relações Exteriores, Hakan Fidan
  • Uruguai: presidente, Yamandú Orsi Martínez
  • União Africana: presidente de Angola e presidente da UA, João Manuel Gonçalves Lourenço
  • Banco Asiático de Investimento em Infraestrutura (AIIB): presidente, Jin Liqun
  • Banco de Desenvolvimento da América Latina (CAF): presidente, Sergio Díaz-Granados
  • Novo Banco de Desenvolvimento: presidente, Dilma Rousseff
  • Organização das Nações Unidas (ONU): secretário-geral, António Guterres
  • Organização Mundial da Saúde: diretor-geral, Tedros Adhanom Ghebreyesus
  • Organização Mundial do Comércio: diretora-Geral, Ngozi Okonjo-Iweala

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