Os celulares, cada dia mais, fazem parte da rotina dos brasileiros. É uma ferramenta essencial tanto na vida profissional, como pessoal, e uma forma de ficar conectado com o mundo, de lazer, de não esquecer datas comemorativas importantes, lembrar tarefas diárias e ficar mais próximo de pessoas que estão fisicamente distantes da gente.
Quem imaginaria que esse aparelho também mudaria a rotina do trabalho, proporcionando mais mobilidade. Além de facilitar o acesso à informação e também ser um facilitador para o networking, para manter a rede de contatos sempre ativa.
Pensando na importância da conectividade para muitos usuários, os espaços públicos estão se adaptando para atender essas necessidades. Assim, é possível ver entradas de USB em aeroportos, shoppings, rodoviárias, estádios e até dentro de carros por aplicativo.
O que pouca gente sabe é sobre perigo de se usar esses pontos públicos. Especialistas em segurança digital alertam: o uso dessas entradas pode abrir as portas para crimes virtuais sérios.
O risco não está na eletricidade, mas na conexão de dados. Ao plugar um celular diretamente a uma entrada USB desconhecida, é possível que hackers tenham acesso ao conteúdo do seu aparelho — como fotos, mensagens, senhas salvas e até informações bancárias.
Esse tipo de ataque, pouco conhecido, é chamado de Juice Jacking. A ameaça tem se tornado cada vez mais frequente, principalmente em locais de grande circulação de pessoas, onde a vigilância dos equipamentos é mais difícil e a pressa do usuário o deixa vulnerável. O delegado João Guilherme Carvalho, da Delegacia Especial de Repressão aos Crimes Cibernéticos (DRCC), da Polícia Civil do DF (PCDF) dá mais detalhes.
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Outras orientações é evitar deixar o celular destravado ao carregar o aparelho. É importante também, desconfiar de cabos ou adaptadores “esquecidos” em locais públicos, eles podem ter sido propositalmente deixados por criminosos.
Então, muito cuidado
Com o crescimento dos crimes digitais, proteger suas informações é tão importante quanto proteger seus bens físicos. O hábito aparentemente inocente de “dar uma carga rápida” em um terminal público pode custar caro — em dinheiro, tempo e privacidade.
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