Iniciativa inovadora vai beneficiar 4 mil alunos com jogos, brincadeiras e desafios que estimulam a aprendizagem
Por Thays de Oliveira, Ascom/SEEDF
Evento da CRE de Taguatinga distribuiu kits para reforço da alfabetização na idade certa | Foto: Mary Leal, Ascom/SEEDF.
Nesta segunda-feira (22), foi lançado o Plano Interventivo Pedagógico do Programa Alfaletrando na Coordenação Regional de Ensino (CRE) de Taguatinga. O evento reuniu autoridades da Secretaria de Estado de Educação do Distrito Federal (SEEDF) e gestores das escolas públicas de anos iniciais do ensino fundamental das regiões de Taguatinga, Vicente Pires, Arniqueiras e Areal. Todos eles receberam kits pedagógicos com materiais e jogos para apoiar a alfabetização.
Os kits atenderão cerca de quatro mil estudantes do primeiro e segundo anos do ensino fundamental. Além disso, os profissionais da CRE acompanharão as escolas para auxiliar os professores na aplicação do programa. A secretária de Educação do Distrito Federal, Hélvia Paranaguá, esteve presente no evento e parabenizou a iniciativa da Regional de Ensino de Taguatinga, que acontece no segundo ano do Programa Alfaletrando nas escolas.
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“O material ficou de excelência, foi muito bem planejado por excelentes profissionais. Outras regionais de ensino podem se inspirar nele para criar outros e garantir que todos os nossos estudantes sejam alfabetizados na idade certa”, afirmou. A secretária acredita que o programa unifica o trabalho nas escolas e explica que o objetivo é garantir que a maioria das crianças saia alfabetizada até o segundo ano.
A subsecretária de Educação Básica da SEEDF, Iêdes Braga, reforçou o papel da ludicidade na alfabetização nos primeiros anos do ensino fundamental e destacou a importância do trabalho em rede para o sucesso do programa. “O nosso programa Alfaletrando oferece a cada regional a chance de fortalecer esse trabalho. Com essa articulação, aumentamos muito as chances de alcançar melhores resultados na alfabetização”, disse.

A secretária de Educação, Hélvia Paranaguá, conheceu os kits que irão atender escolas de Taguatinga, Vicente Pires, Arniqueiras e Areal, contemplando 4 mil alunos | Foto: Mary Leal, Ascom/SEEDF.
Kits com focos nas fragilidades
Os profissionais da CRE de Taguatinga trabalharam na criação dos kits pedagógicos do Alfaletrando, desenvolvendo materiais lúdicos direcionados aos alunos do primeiro e segundo anos, com foco nas áreas de português e matemática. A articuladora do Programa da Regional da CRE de Taguatinga e uma das organizadoras do projeto, Brenda Bayer, explicou como surgiu a ideia. “O plano interventivo visa às fragilidades das turmas, identificadas na avaliação do Centro de Políticas Públicas e Avaliação da Educação (CAEd)”, detalhou Brenda.
Os kits pedagógicos são coloridos e interativos, e incluem jogos, desafios com o alfabeto, problemas matemáticos, formas geométricas e uso do dinheiro, dentre outros. Todos foram elaborados a partir das dificuldades identificadas nas avaliações. Além da aprendizagem, o material busca estimular a ludicidade e a participação das crianças, reforçando a construção de laços de amizade em sala de aula e a importância do aprender brincando.
A coordenadora Regional de Ensino de Taguatinga, Daniela Freitas, reforçou a importância da ludicidade para a aprendizagem. “Com a ludicidade, o resultado é mais eficaz. Até para o professor trabalhar com as crianças é melhor. Dentro de sala de aula, quando tem um jogo colorido, um ambiente mais agradável, o aprendizado vai ser mais tranquilo e mais fácil de acontecer”, destacou.
Durante a apresentação do plano, os gestores educacionais receberam orientações detalhadas sobre como utilizar os materiais em sala de aula, a metodologia de ensino adotada pelo programa e as formas de realizar as avaliações. As avaliações são fundamentais para acompanhar o progresso dos alunos e verificar se os objetivos de alfabetização estão sendo alcançados com a intervenção pedagógica.

A equipe da CRE de Taguatinga celebrou a criação do material pedagógico, resultado de um trabalho intenso e coletivo para atender às necessidades das escolas | Foto: Mary Leal, Ascom/SEEDF.
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