O governo dos Estados Unidos emitiu um alerta para funcionários norte-americanos que trabalham no Brasil e pediu que eles não visitem quatro cidades do Distrito Federal, por risco de “crime e sequestro”.
Ao todo, quatro regiões administrativas da capital do país foram classificadas no nível de alerta mais alto sobre alertas de viagem, o 4. O indicador aconselha que cidadãos norte-americanos não visitem áreas descritas na categoria. São elas: Ceilândia, Santa Maria, São Sebastião e Paranoá.
O comunicado da administração de Donald Trump foi divulgado nesta sexta-feira (30/5), pelo Departamento de Estado.
Para visitar as regiões administrativas, o governo norte-americano disse que funcionários do país no Brasil, que pretendem visitar tais áreas entre 18h e 6h, devem obter uma autorização especial.
Além disso, a administração Trump ainda pediu que cidadãos dos EUA não viajem para “favelas, vilas, comunidades ou conglomerados”. Eles ainda foram desaconselhados a visitarem regiões dentro de 160 km das fronteiras entre Brasil, Bolívia, Colômbia, Guiana Francesa, Paraguai, Peru, Suriname e Venezuela.
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O Rio de Janeiro também foi citado pela chancelaria norte-americana no comunicado. No estado, o governo dos EUA afirmou que são comuns “agressões físicas, com uso de sedativos e drogas colocas em bebidas”.
De acordo com Washington, a “atividade de gangues e o crime organizado são generalizados” no Brasil.
“Criminosos visam estrangeiros por meio de aplicativos de namoro ou em bares antes de drogar e roubar suas vítimas. Funcionários do governo dos EUA são aconselhados a não usar ônibus municipais no Brasil devido ao sério risco de roubo e agressão, especialmente à noite”, diz um trecho do alerta.
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