O Pix, sistema de transferências e pagamentos instantâneos criado pelo Banco Central (BC) em 2020, alcançou uma nova marca histórica na última sexta-feira (5/9).
De acordo com informações da autoridade monetária, o volume diário de transações via Pix bateu um novo recorde, com 290 milhões de transações registradas em um único dia. O recorde anterior havia sido registrado no dia 6 de junho de 2025, com 276,7 milhões de transações.
Em nota, o BC afirmou que “o resultado é mais uma demonstração da importância do Pix como infraestrutura digital pública, para o funcionamento da economia nacional”.
O valor financeiro das 290 milhões de transações via Pix registradas na sexta-feira corresponde a R$ 164,8 bilhões – também um novo recorde.
Novas normas do BC
Na mesma sexta-feira, o BC anunciou uma série de normas para reforçar a segurança do Sistema Financeiro Nacional (SFN), alvo de recentes ataques promovidos por grupos criminosos, para combater a atuação do crime organizado no sistema financeiro.
O BC fixou um teto de R$ 15 mil em operações via TED e Pix para instituições de pagamentos não autorizadas e as que se conectam ao SFN por meio de prestadores de serviços de tecnologia de informação (PSTI).
Essa limitação poderá ser removida assim que o participante e o respectivo prestador de serviços “atenderem aos novos processos de controle de segurança” previstos pelo Banco Central. Os participantes que comprovarem a adoção de controles de segurança da informação poderão ser dispensados da limitação por até 90 dias.
O BC também prevê que, a partir de agora, “nenhuma instituição de pagamento poderá começar a operar sem prévia autorização” da autoridade monetária. As que já operam precisam solicitar autorização ao BC até maio de 2026.
Além disso, a instituição de pagamento que estiver prestando serviços e tenha o pedido de autorização indeferido deverá encerrar as atividades em até 30 dias, conforme determinação do BC.
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