Paraná Pesquisas: 33% dizem que picanha ficou muito mais cara com Lula

Três em cada entrevistados pelo insitituto Paraná Pesquisas acredita que a picanha ficou mais cara no governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) – segundo 33,2% dos respondentes, está “muito mais cara” agora. A informação vem de pesquisa divulgada na manhã desta segunda-feira (29/6).

O levantamento mostra que outros 16,8% consideraram que está “um pouco mais caro”. Segundo o instituto, 21,7% dos brasileiros afirmaram que os preços da picanha permanecem “iguais” nos dois governos. Já 14,1% disseram que está “um pouco mais barato” e 3,8%, “muito mais barato” no governo Lula 3. Outros 10,5% responderam que não sabem ou não se lembram.

A pesquisa foi realizada com 2.020 pessoas em todos os estados e no Distrito Federal. O levantamento tem margem de erro de 2,2 pontos percentuais, para mais ou para menos, e nível de confiança de 95%. Entre os entrevistados, 955 são homens e 1.065 são mulheres.

A picanha foi uma das principais promessas de campanha eleitoral de Lula em 2022. A insatisfação com o preço do corte é mais acentuada entre os homens, com 34% dizendo que está “muito mais caro”, contra 32,4% das mulheres.

Entre os que consideram que o preço ficou “um pouco mais caro”, a percepção é mais forte no Sul (20,1%), seguido do Nordeste (17,1%), Sudeste (16,7%) e Norte + Centro-Oeste (13%).

Já a percepção de que o preço da picanha ficou “um pouco mais baixo” é mais presente no Nordeste, com 20,5%, seguido do Sudeste e Norte + Centro-Oeste (ambos com 12%) e do Sul (9,9%).

Um panorama semelhante aparece entre os que afirmam que o preço ficou “muito mais baixo”: 5,2% no Nordeste, 4,6% no Sul, 3% no Norte + Centro-Oeste e 2,8% no Sudeste.

71% veem alta nos preços após volta de Lula

A maioria dos brasileiros está insatisfeita com os preços dos produtos nos supermercados desde que Lula voltou a governar o país.

Segundo o instituto Paraná Pesquisas, 71,4% dos entrevistados afirmaram que os preços aumentaram desde o início do terceiro mandato de Lula. Outros 17,2% disseram que os valores permaneceram os mesmos; 9,4% perceberam uma redução; e 2,1% não souberam responder.

A percepção de aumento nos preços é maior entre os moradores da Região Sul (77,9%), seguida do Sudeste (76,1%), das regiões Norte e Centro-Oeste (71%) e do Nordeste (60,4%). Entre os gêneros, a diferença é mínima: 71,5% das mulheres disseram ter notado aumento, contra 71,2% dos homens.

Já entre os que afirmaram ter percebido queda nos preços, a maior proporção está no Nordeste (13%), seguido por Norte e Centro-Oeste (10,3%), Sul (8,3%) e Sudeste (7%). As mulheres também lideram esse grupo, com 10,1%, enquanto 8,7% dos homens disseram ter notado queda nos valores.

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