Pai morto por filho homenageou garoto em aniversário: “És o meu amor”

O pai que foi morto a tiros pelo filho tinha costume de elogiar e homenagear o adolescente. Em 2022, quando o garoto fez 11 anos, Antônio Carlos Teixeira, de 45 (foto em destaque) postou no Facebook: “Filho amado, irmão cuidadoso, aluno exemplar! Que Deus te cubra de bençãos, proteção e amor”.

Ainda na mensagem, ele completou: “Feliz aniversário, você é mais que um filho é um companheirinho, um amigão. És o meu amor”.

Teixeira, a esposa,  e do caçula, de 3 anos, do casal,

Veja:

9 imagensPai e o adolescenteSaiba quem são pais mortos por filho, de 14 anos, após ser contrariadoFoto do casalFamília morta por adolescente de 14 anosInaila Teixeira, 37 anosFechar modal.1 de 9

Postagem no facebook

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Pai e o adolescente

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Saiba quem são pais mortos por filho, de 14 anos, após ser contrariado

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Foto do casal

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Família morta por adolescente de 14 anos

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Inaila Teixeira, 37 anos

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Antônio Carlos Teixeira, 45

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Momento em que o adolescente é levado até a delegacia

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Cama onde o adolescente teria matado os pais

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Nas redes sociais, a família aparentava uma boa convivência, uma relação sadia e amor.

Ninguém imaginaria que, anos após essa declaração, o adolescente mataria o pai, a mãe, Inaila Teixeira, de 37 anos, e o irmão caçula, de 3 anos.

Mais detalhes do caso

  • O caso é investigado pelos policiais civis da 143ª Delegacia de Polícia (Itaperuna), no Rio de Janeiro.
  • O adolescente procurou a delegacia junto da avó paterna para relatar o desaparecimento dos pais e do irmão.
  • Ele contou à polícia que o irmãozinho teria engasgado com um caco de vidro e que os pais sumiram ao levá-lo para o hospital.
  • Ao investigar o suposto acidente, os policiais descobriram que nenhum hospital da cidade tinha registro da entrada da família.
  • Diante da situação, os agentes foram até a casa da família. Eles sentiram um forte odor de putrefação e encontraram os corpos das vítimas dentro de uma cisterna.
  • A quantidade de sangue espalhada pelo local era muito maior do que se esperaria em um simples acidente doméstico. Confrontado, o garoto confessou tudo.
  • Ele disse que atirou na cabeça do pai e da mãe e no pescoço do irmão. O adolescente revelou que matou o caçula para “poupar o menino da dor de perder os pais”.
  • Uma das linhas de investigação da polícia envolve um namoro virtual com uma garota de 15 anos de Mato Grosso, que o adolescente conheceu em jogos on-line.
  • Segundo ele, os pais não aprovavam o relacionamento, e a garota teria dado um ultimato: ele precisava ir até lá vê-la.
  • Como a família impediu a viagem, o adolescente teria tomado a decisão extrema.
  • Durante a perícia na casa, os investigadores encontraram uma mochila pronta para viagem, com os celulares das vítimas guardados dentro.
  • O adolescente, porém, não deu muitos detalhes sobre a namorada.
  • Segundo a corporação, após os assassinatos, o jovem pesquisou como receber o FGTS de uma pessoa falecida. O pai dele teria direito a cerca de R$ 33 mil.
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“Ele não demonstrou nenhum arrependimento”

De acordo com o delegado Carlos Augusto Guimarães, o garoto contou que dormia no quarto dos pais por causa do ar-condicionado. “Ele revelou que, na noite do crime, tomou um pré-treino para ficar acordado”.

“Depois que todos dormiram, pegou a arma escondida embaixo do colchão do casal – que pertencia ao pai – e cometeu os assassinatos”, reforçou o policial.

Também foi apurado que, depois de matar a família, o adolescente usou produto de limpeza para espalhar pelo chão até a cisterna, facilitando o transporte dos corpos. A arma foi encontrada na casa da avó, que disse tê-la guardado com medo de o neto se machucar, sem saber do crime.

Segundo o delegado, o adolescente foi frio e detalhista ao descrever tudo o que fez. “Ele não demonstrou nenhum arrependimento. Pelo contrário, disse que faria tudo de novo. Foi muito direto, se mostrava seguro. Ou ele premeditou tudo ou é um garoto extremamente inteligente”, concluiu Guimarães.

Namorada virtual

O delegado também confirmou que a jovem de 15 anos foi ouvida na delegacia de Água Boa (MT), na presença da mãe.

Ainda é apurado como foi a conversa entre os dois adolescentes e se a menor teria tido alguma participação no crime.

Créditos da Notícias

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