Órgão da ONU projeta crescimento de 2,3% do PIB do Brasil em 2025

A economia brasileira deve registrar uma expansão de 2,3% em 2025, de acordo com projeções divulgadas nesta terça-feira (5/8) pela pela Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe (Cepal), ligada à Organização das Nações Unidas (ONU).

A estimativa supera a projeção anterior, de alta de 2% do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro neste ano. Os números fazem parte do relatório “Estudo Econômico da América Latina e do Caribe”, divulgado anualmente pela Cepal.

Em 2024, a economia do Brasil terminou o ano registrando alta de 3,4%.

“Desaceleração generalizada”

Segundo o relatório da Cepal, o mundo vem passando por um momento de “desaceleração generalizada”, e a América Latina, em especial, sofre com um período de mais de uma década de baixo crescimento econômico.

De acordo com a Cepal, no primeiro trimestre deste ano, apenas cinco países da região tiveram expansão de mais de 1% de suas economias.

No caso do Brasil, aponta o relatório, a desaceleração do PIB se deve, principalmente, à perda de força do consumo e dos investimentos.

A América do Sul, segundo o mesmo levantamento, deve avançar 2,7% neste ano, impulsionada pelos bons resultados de países como Argentina e Equador, além da retomada do crescimento de Colômbia e Paraguai.

América Latina e Caribe

O levantamento divulgado pela Cepal também traz projeções para a América Latina, como um todo, e o Caribe. Segundo o relatório, o PIB da região deve avançar 2,2% em 2025 – mesmo patamar do ano anterior.

A nova estimativa supera a projeção anterior, que indicava um crescimento de 2% da região.

América Central

O levantamento da Cepal estima que a região da América Central e do México deve ter um crescimento de apenas 1% em 2025, abaixo do resultado do ano passado (alta de 1,8%).

Estados Unidos e PIB global

O PIB dos Estados Unidos deve terminar este ano em alta de 2%. Segundo a Cepal, será, possivelmente, “a desaceleração mais acentuada entre as economias avançadas”.

A economia global, como um todo, deve avançar 3% neste ano, ante 3,3% de 2024.

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