Novo “job”: ex-premiê do Reino Unido é contratado por banco dos EUA

O Goldman Sachs, um dos maiores bancos de investimento dos Estados Unidos e do mundo, anunciou a contratação do ex-primeiro-ministro do Reino Unido Rishi Sunak, que já trabalhou na instituição financeira.

Sunak, de 45 anos, ocupará o cargo de conselheiro sênior do banco norte-americano e atuará diretamente com líderes da empresa na sede do Goldman Sachs, em Nova York.

De acordo com comunicado divulgado pelo banco, o ex-premiê britânico vai “aconselhar clientes globalmente sobre diversos temas, compartilhando suas perspectivas e insights únicos sobre o cenário macroeconômico e geopolítico”.

Estagiário do Goldman Sachs

Em sua passagem anterior pela instituição financeira, Rishi Sunak foi estagiário do banco de investimentos, em 2000, e depois ocupou o cargo de analista, entre 2001 e 2004, ainda no início de sua trajetória profissional.

Após a experiência no Goldman Sachs, Sunak foi um dos fundadores de uma empresa de investimentos que atuou com companhias internacionais.

Carreira política

Depois de deixar o mercado financeiro, Rishi Sunak ingressou na política e conquistou uma cadeira no Parlamento do Reino Unido, pelo Partido Conservador (de centro-direita), em 2015.

Durante o governo do ex-primeiro-ministro Boris Johnson (2019-2022), Sunak ocupou o cargo de secretário-chefe do Tesouro. Ele também foi subsecretário parlamentar no Ministério de Habitação, Comunidades e Governo Local.

Em 2022, Rishi Sunak se tornou líder do Partido Conservador britânico e, em 2024, líder da oposição ao governo do Partido Trabalhista (de centro-esquerda).

No mesmo ano, Sunak foi eleito primeiro-ministro do Reino Unido, cargo que ocupou por 2 anos, até julho de 2024 – quando os conservadores foram derrotados e os trabalhistas retornaram ao poder, hoje ocupado pelo premiê Keir Starmer.

“Ele [Sunak] trabalhará com líderes de toda a empresa para assessorar nossos clientes globalmente em uma série de tópicos importantes”, celebrou o CEO do Goldman Sachs, David Solomon, em comunicado.

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