A maior economia do mundo registrou uma contração de 0,5% no primeiro trimestre deste ano, de acordo com dados divulgados nesta quinta-feira (26/6) pelo Departamento do Comércio do governo norte-americano.
Trata-se da terceira leitura do Produto Interno Bruto (PIB) dos Estados Unidos referente aos três primeiros meses de 2025 – justamente os três meses iniciais do segundo mandato do presidente Donald Trump à frente da Casa Branca.
O resultado da economia norte-americana entre janeiro e março é ainda pior do que indicavam as duas primeiras leituras do PIB. No fim de maio, o Departamento do Comércio reportou uma queda de 0,2% no primeiro trimestre. No fim de abril, a queda notificada foi de 0,3%.
No quarto trimestre do ano passado, a economia dos EUA cresceu 2,4%.
O resultado da terceira leitura veio bem pior do que os analistas esperavam. De acordo com o consenso Refinitiv, que reúne expectativas do mercado, a estimativa era a de que a economia norte-americana tivesse recuado 0,2% entre janeiro e março.
Trump culpou Biden
Em meio à guerra tarifária deflagrada pelos EUA contra mais de uma centena de países do mundo, especialmente a China, o presidente norte-americano Donald Trump, responsabilizou seu antecessor, Joe Biden, pela retração do PIB.
Em mensagens publicadas, na época, em sua rede social, a Truth Social, Trump culpou Biden pelos resultados econômicos e disse que não havia nenhuma relação entre a contração do PIB e as tarifas comerciais impostas por ele.
“Isso levará um tempo, não tem nada a ver com tarifas, apenas que ele [Biden] nos deixou com números ruins, mas, quando o boom começar, será como nenhum outro. Sejam pacientes!”, escreveu.
“As tarifas começarão a valer em breve, e as empresas estão começando a se mudar para os EUA em números recordes. Nosso país vai prosperar, mas precisamos nos livrar do ‘excesso’ de Biden”, prosseguiu Trump.
O presidente dos EUA completou: “Este é o mercado de ações de Biden, não de Trump. Só assumi em 20 de janeiro”.
Pedidos de seguro-desemprego
Também nesta quinta-feira, foram divulgados dados referentes aos pedidos de seguro-desemprego nos EUA.
Foram registrados 236 mil pedidos na semana até 20 de junho, ante 246 mil da semana anterior. O resultado veio abaixo do esperado pelo mercado (244 mil).
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