O iFood pagou R$ 879 milhões à Receita Federal em impostos retroativos. A cobrança foi feita depois de decisão do Tribunal Regional Federal da 3ª Região, de setembro. A Justiça concluiu que a empresa de delivery prolongou para além do permitido incentivos fiscais concedidos durante a pandemia.
Na decisão, o Tribunal entendeu que, desde 2023, o iFood, controlado pelo grupo holandês Prosus, não tinha mais direito à isenção de tributos federais pelo Programa Emergencial de Retomada do Setor de Eventos (Perse).
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A Receita Federal afirmou que a inadimplência da empresa custou ao Tesouro Nacional mais de R$ 900 milhões de reais em 2023 e 2024.
Em nota, o iFood confirmou que foi notificado e recolheu os valores determinados pela Justiça, que somam R$ 879 milhões. “A empresa está em dia com todas as suas obrigações junto à Receita Federal”, disse. “O iFood esclarece que os recursos utilizados para o pagamento desses tributos estavam provisionados no seu balanço e, portanto, não houve impacto financeiro na operação. O iFood reforça que somente usufruiu o benefício Perse enquanto esteve vigente a decisão judicial que autorizou o seu enquadramento e já havia interrompido o uso do benefício desde janeiro de 2025.”










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