O homem que invadiu uma creche na Estrutural e espalhou pânico entre funcionários e 45 crianças, na manhã desta sexta-feira (27/6), gravou vídeos com ameaças a parentes da dona da instituição de ensino.
Nas imagens, Lucas Barbosa Arantes (foto em destaque), 28 anos, aparece com uma arma de fogo e manda recados diretos para o filho mais velho da dona da creche, um jovem de 19 anos que testemunhou o furto de um notebook cometido pelo agressor.
Assista:
O computador seria da própria irmã de Lucas, e a confirmação dessa informação deu início a uma série de ameaças. As duas famílias moram em ruas próximas e se conheciam. O furto teria ocorrido durante uma reunião dos envolvidos, nessa quinta-feira (26/6).
O filho da dona da creche confirmou a pessoas próximas que viu Lucas furtar o computador. Depois disso, a família passou a ser ameaçada pelo invasor.
Em uma gravação enviada ao rival depois de invadir a creche, Lucas diz frases como “Vou voltar aí”, enquanto aponta uma arma para a câmera. O vídeo foi encaminhado à Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF).
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Em uma das três vezes em que entrou na creche, na manhã desta sexta-feira (27/6), o criminoso tentou encontrar o marido da dona da instituição de ensino – que o acusou primeiro pelo furto. Sem achá-lo, passou a ameaçar os presentes.
Na terceira invasão, Lucas agrediu a dona da creche e feriu o filho dela, uma criança de 1 ano, com uma coronhada na cabeça. Além disso, a arma estaria com munição, o que deixou todos em pânico.
“A gente sabia das ameaças, mas ninguém imaginava que ele teria coragem de entrar armado com as crianças ali”, comentou uma funcionária da instituição de ensino, ainda abalada.
Veja imagens:
Lucas estava em prisão domiciliar desde março deste ano. Ele foi preso ao menos nove vezes e tem 21 registros de antecedentes criminais, por delitos como tráfico de drogas, roubo, furto, porte ilegal de arma e até tentativa de homicídio.
A Polícia Civil investiga o caso e pede que qualquer informação sobre o paradeiro de Lucas seja informada à corporação, pelo telefone 197, ou à Polícia Militar (190). Não é necessário se identificar.
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