O Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios (TJDFT) decidiu, nessa sexta-feira (27/6), que o empresário acusado de matar o motorista de van escolar Adriano de Jesus Gomes será julgado por um júri popular. Francisco Evaldo de Moura (foto em destaque) responde por homicídio qualificado.
O crime ocorreu na Quadra 408 de Samambaia Norte, em fevereiro deste ano. De acordo com o processo, Francisco discutiu com Adriano por causa de vagas na rua em que os dois moravam.
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No dia do ocorrido, os dois estavam discutindo no portão quando o filho de Adriano saiu para ajudar o pai. Francisco, então, sacou a arma e disparou contra o motorista de van e o jovem.
Três dos cinco tiros foram disparados contra Adriano, sendo que dois atingiram o tórax e o pescoço. Ele morreu no local.
“É possível concluir que há provas de materialidade e indícios suficientes de autoria em desfavor do acusado, devendo a decisão de mérito ser proferida pelo Conselho de Sentença, que analisará as versões existentes nos autos, sob pena deste Juízo incorrer em usurpação da competência constitucional dos jurados”, escreveu o juiz Carlos Silva.
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Francisco Evaldo de Moura atirou ao menos quatro vezes em vizinho
Material cedido ao Metrópoles2 de 12
Carro usado por Francisco para fugir
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Adriano de Jesus Gomes tinha 50 anos. Ele deixa a esposa e dois filhos
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Marca de tiros disparados pelo empresário
KEBEC NOGUEIRA/METRÓPOLES @kebecfotografo5 de 12
Crime é investigado pela 26ª Delegacia de Polícia (Samambaia Norte) como homicídio
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Carro do filho da vítima. Local de estacionamento teria motivado discussão
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Adriano era motorista de transporte escolar
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Moradores da vizinhança não sabiam que Francisco tinha arma
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Atirador disparou ao menos quatro vezes
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Marca de um dos tiros
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Francisco portava arma na cintura
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Vizinhos relataram que desavenças eram frequentes entre Francisco e Adriano
Crime filmado
Câmeras de segurança registraram o momento da discussão entre os três envolvidos, bem como o tiroteio.
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