A inteligência artificial generativa está transformando o ambiente de trabalho — e quem está na linha de frente dessa mudança são os profissionais da Geração Z.
Ainda iniciando suas carreiras, esses jovens se mostram não apenas aptos a lidar com as novas tecnologias, mas também dispostos a liderar sua implementação com responsabilidade e propósito. As informações foram retiradas de Axios.
Mais que usuários: educadores digitais
A familiaridade da Geração Z com a inteligência artificial está mudando o perfil das contratações.
Segundo Christine Cruzvergara, diretora de estratégia educacional da plataforma Handshake, recrutadores estão cada vez mais dispostos a contratar profissionais menos experientes — desde que dominem ferramentas de IA.
E muitos desses jovens vão além da aplicação técnica: tornam-se referência dentro das próprias equipes, ensinando colegas mais velhos a usar ferramentas como o ChatGPT.
Um exemplo é Avalon Fenster, de 23 anos, que aprendeu sozinha a usar IA em sua rotina e passou a ensinar seus pares durante estágios. Hoje, ela administra a plataforma Internship Girl, que utiliza inteligência artificial para oferecer orientação de carreira a cerca de 350 mil jovens mulheres em mais de 100 países.
Oportunidade e responsabilidade andam juntas
Para essa geração, o domínio da IA não é apenas um trunfo técnico, mas também uma responsabilidade social. Ao usar a IA como ferramenta de inclusão, ela busca ampliar o acesso a oportunidades profissionais de forma mais justa.
Mas o entusiasmo vem acompanhado de preocupações. “Mesmo sendo uma jovem que tem familiaridade com essas ferramentas, mesmo sendo alguém que as defende, tenho preocupações sobre a maneira como elas afetam nossa capacidade de pensar de forma independente, formular ideias e comunicar ideias”, afirma.
Por Por Brasília
Fonte Exame
Foto: Reprodução Exame
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