Ferrari apresenta seu 1º carro elétrico, mas diminui metas. Ação cai

A Ferrari, tradicional fabricante italiana de carros esportivos de luxo, apresentou nesta quinta-feira (9/10) a tecnologia que utilizará em seu primeiro carro elétrico, em anúncio que vinha sendo aguardado com forte expectativa pelo mercado.

Entretanto, a empresa informou que os veículos a gasolina e os híbridos continuarão sendo o foco da Ferrari pelo menos até 2030.

A companhia anunciou ainda uma revisão de suas metas de eletrificação, o que decepcionou os investidores. Agora, a empresa italiana tem como meta para 2030 uma linha composta por 40% de modelos com motor de combustão interna, 40% de híbridos e apenas 20% de veículos totalmente elétricos.

Trata-se de uma mudança substancial em relação aos objetivos que haviam sido anunciados pela Ferrari em 2022: 40% de elétricos, 40% de híbridos e 20% de modelos de combustão interna em 2030.

O primeiro elétrico da Ferrari

O primeiro carro elétrico da Ferrari foi batizado de Elettrica e deve estar à venda a partir de 2026. Durante o evento realizado em sua sede, em Maranello (Itália), a companhia revelou o chassi pronto para a produção do Elettrica – uma base de carro, com bateria e motores elétricos, mas ainda sem rodas ou revestimento externo.

“Com a nova Ferrari Elettrica, afirmamos mais uma vez nossa vontade de progredir, unindo a disciplina da tecnologia, a criatividade do design e a arte da fabricação”, afirmou o presidente da Ferrari, John Elkann.

Ações caem

As ações da Ferrari negociadas na Bolsa de Valores de Nova York despencaram após a revisão das metas de eletrificação da companhia até 2030.

Pouco depois das 11 horas (pelo horário de Brasília), os papéis da fabricante italiana negociados no mercado dos Estados Unidos desabavam 12,74%, cotados a US$ 418,16.

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