Dono de uma frieza que chocou os investigadores mais experientes da Polícia Civil do Rio de Janeiro (PCERJ), o adolescente, de 14 anos, que matou o pai, a mãe e o irmão, de apenas 3 anos, contou detalhes de como planejou e executou o crime brutal que dizimou toda a família. Os corpos foram encontrados numa cisterna, na manhã desta quarta-feira (25/6), por uma equipe da 143ª Delegacia de Polícia (Itaperuna) no Rio de Janeiro. O jovem queria ir a um “date” com uma garota que mora em outro estado, mas foi impedido e reagiu violentamente.
Demonstrando uma tranquilidade assustadora, o adolescente contou ter tomado um energético para permanecer acordado e, durante a madrugada, pegou a arma do pai — escondida debaixo do colchão — para cometer os assassinatos. Ele atirou na cabeça do pai, depois na mãe, e por fim, no pescoço do irmão caçula. Todos dormiam no mesmo quarto, por causa do ar-condicionado.
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“Ele conversou de boa, frio, com respostas rápidas. Indagado por um investigador se voltaria no tempo, ele disse que não se arrependeu e que faria tudo de novo”, relatou o delegado titular, Claros Augusto Guimães. ainda não há indícios de que o garoto tenha pesquisado como cometer os assassinatos. No entanto, existe a possibilidade de ajuda virtual da “namorada”, com quem ele se relacionava desde os 8 anos, a partir de um jogo online, está sendo investigada.
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Namorada ouvida
A Polícia Civil do Mato Grosso do Sul está ouvindo a adolescente que mantinha um relacionamento virtual com o jovem. Ao mesmo tempo, os aparelhos eletrônicos do adolescente, como celular e computador, passam por perícia para esclarecer a dinâmica do crime e identificar se houve algum tipo de instigação ou apoio remoto.
Segundo a polícia, ainda não há indícios de que o garoto tenha pesquisado como cometer os assassinatos. No entanto, existe a possibilidade de ajuda virtual da “namorada”, com quem ele se relacionava desde os 8 anos, a partir de um jogo online, está sendo investigada.
O crime aconteceu na madrugada do último sábado (21), mas só foi descoberto três dias depois, quando a avó do adolescente procurou a polícia ao notar o sumiço da família. Em depoimento, o jovem revelou ter matado os familiares enquanto dormiam.
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