O Distrito Federal alcançou o índice de 98% na localização de pessoas desaparecidas, segundo o primeiro Anuário de Segurança Pública do DF 2025, lançado na última quarta-feira (18/6) pelo Governo do Distrito Federal (GDF).
A porcentagem coloca a capital do Brasil como uma das mais eficientes na resolução desse tipo de ocorrência.
Em 2024, foram registradas 2.268 ocorrências de desaparecimento de pessoas no Distrito Federal, uma redução de aproximadamente 16% em relação a 2023, quando foram registrados 2.703 casos. Em 2023, a taxa de localização de pessoas foi de 99%.
O relatório da Secretaria de Segurança Pública (SSP-DF) destaca a redução de 18% no tempo médio de registro do boletim de ocorrência de desaparecimento de uma pessoa – de 148 horas, em 2023, para 122 horas, em 2024.
Segundo a pasta, entre as principais ações que levaram ao sucesso neste tipo de ocorrência, está o protocolo Sinal de Busca Imediata, que compartilha a imagem da pessoa desaparecida com mais de 30 órgãos do Distrito Federal e de outros estados logo após o registro da ocorrência.
A secretaria conta também com um cadastro distrital de desaparecidos no Instagram – uma parceria, em âmbito federal, com a empresa Meta, dona do Facebook, Instagram e WhatsApp, para disseminação de informações em um raio de 160 km do desaparecimento da pessoa –, além de atendimento psicológico e assessoria jurídica aos familiares.
Considera-se desaparecida qualquer pessoa cujo paradeiro seja desconhecido por motivo anormal, encontrando-se em local incerto.
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Importância de registrar ocorrência
De acordo com a SSP, é importante registrar ocorrência de desaparecimento o mais rápido possível, para que as buscas se iniciem e o caso seja solucionado rapidamente. Não é necessário que se espere 24 horas para notificar as autoridades. Em 2024, 1.363 ocorrências foram informadas em até 24 horas, correspondendo a 40% do total.
O boletim de ocorrência é a principal ferramenta para dar início às buscas. Além disso, ele subsidia a produção de dados importantes para a formulação de políticas públicas e estratégias de investigação.
Quando a pessoa é localizada – seja por contato da família com a delegacia, seja por ação direta da polícia –, o BO é atualizado e o caso passa a constar nas estatísticas de localização.
Da mesma forma, se for identificado um homicídio ou um falecimento por causa natural ou acidente, o registro é alterado e deixa de ser classificado como desaparecimento.
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