O dólar operava em alta nesta terça-feira (4/11), véspera da decisão do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC) sobre a taxa básica de juros da economia brasileira (Selic).
O colegiado começa a se reunir nesta terça e anuncia a taxa de juros no início da noite de quarta-feira (5/11). Esta é a penúltima reunião da autoridade monetária em 2025.
Os investidores também monitoram os resultados dos balanços corporativos, com destaque, nesta terça, para a divulgação dos números de empresas como Embraer, Itaú, C&A, Iguatemi e Klabin.
Dólar
- Às 14h42, o dólar subia 0,69%, a R$ 5,395.
- Mais cedo, às 12h58, a moeda norte-americana avançava 0,42% e era negociada a R$ 5,381.
- Na cotação máxima do dia até aqui, o dólar bateu R$ 5,40. A mínima é de R$ 5,379.
- Na véspera, o dólar fechou em queda de 0,42%, cotado a R$ 5,357.
- Com o resultado, a moeda dos EUA acumula perdas de 0,42% no mês e de 13,31% no ano frente ao real.
Ibovespa
- O Ibovespa, principal índice da Bolsa de Valores do Brasil (B3), operava perto da estabilidade.
- Às 14h47, o Ibovespa recuava 0,02%, aos 150,4 mil pontos.
- Mais cedo, o índice renovou sua máxima histórica intradiária ao cravar 150.887,55 pontos.
- No dia anterior, o indicador fechou o pregão em alta de 0,61%, aos 150,4 mil pontos. Foi, mais uma vez, o recorde histórico de fechamento.
- Com o resultado, a Bolsa brasileira acumula ganhos de 0,61% em outubro e de 25,08% em 2025.
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À espera do Copom
O principal destaque da semana na agenda doméstica é a decisão do Copom sobre a taxa Selic. Atualmente, os juros básicos no Brasil estão em 15% ao ano, maior patamar em quase duas décadas.
A expectativa da maioria dos analistas do mercado é a de que a autoridade monetária mantenha os juros inalterados, como ocorreu na última reunião do Copom, em setembro. Os investidores aguardam o comunicado que acompanha o anúncio, e grande parte do mercado espera por um abrandamento da análise da conjuntura feita pelo Copom.
“Com o Copom se reunindo na quarta-feira, o clima é de otimismo, especialmente em torno da ata, que poderá trazer maior clareza sobre quando teremos os próximos cortes na Selic”, afirma Gabriel Redivo, sócio da Aware Investments.
Balanços
Os investidores também repercutem nesta terça-feira a divulgação dos resultados financeiros de grandes empresas brasileiras no terceiro trimestre deste ano.
Pela manhã, antes mesmo da abertura do mercado, a Embraer informou que, no período entre julho e setembro de 2025, o lucro foi de R$ 622,6 milhões, o que representou recuo de 37,2% em relação ao terceiro trimestre do ano passado.
Já em termos ajustados, o lucro da Embraer foi de R$ 289,4 milhões, com queda ainda maior, de 76,3% na comparação anual.
Por outro lado, segundo os resultados financeiros divulgados pela Embraer, as receitas da companhia somaram R$ 10,8 bilhões entre julho e setembro deste ano, o que correspondeu a crescimento anual de 15,8% – foi um recorde histórico para o terceiro trimestre.
O bom resultado em receitas se deve, principalmente, ao melhor desempenho operacional tanto em aviação comercial quanto em defesa.
O Ebtida (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) somou R$ 1,2 bilhão no terceiro trimestre de 2025, o que significou queda de 36,6% em relação ao mesmo período do ano passado.
A Embraer informou ainda que entregou 62 aeronaves no terceiro trimestre. A empresa teve carteira recorde de pedidos, o equivalente a US$ 31,3 bilhões – alta anual de 38%.
Ainda nesta terça, são esperados os resultados de Itaú, C&A, Iguatemi e Klabin (KLBN11), que devem movimentar a Bolsa e o mercado local.






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