Distrito Federal conquista medalha de ouro na marcha atlética e prata na natação – Secretaria de Estado de Educação

Estudante-atleta do tiro com arco segue em primeiro lugar nas classificatórias

Por Andressa Rios, Ascom/SEEDF

 

A campeã da marcha atlética, Gabriela Beatriz Souza, ao lado do técnico e pai, Wellington Souza, estreia bem no primeiro dia dos Jogos da Juventude 2025 | Foto: Andressa Rios, Ascom/SEEDF.

 

Atletas de várias modalidades, dentre elas o atletismo, natação, tiro com arco, ciclismo e tênis de mesa, tomaram Brasília nesta quinta-feira (11/9) para participar dos Jogos da Juventude 2025. E já no primeiro dia de competições, os estudantes-atletas do Distrito Federal conquistaram duas medalhas para a delegação: uma de ouro na marcha atlética e uma de prata na natação.

 

Na marcha atlética, dando continuidade ao legado de Caio Bonfim, a esportista do DF Gabriela Beatriz Souza conquistou a medalha de ouro na marcha atlética, enquanto Mariana Santos ficou na quarta colocação nos três mil metros. Muito bem colocadas, as meninas são apaixonadas pelo esporte.

 

Gabriela, de 15 anos, estuda no colégio Objetivo de Samambaia e treina no Centro de Iniciação Desportiva do Gama com o professor da rede pública e técnico, Ademir Ferreira. Ela afirma que é a primeira vez que participa dos Jogos da Juventude e está contente com o que tem visto. Uma experiência incrível, diferente, e está me trazendo muito aprendizado”.

 

Desde pequena, Gabriela teve a influência da mãe, corredora, e do pai, ex-atleta da marcha atlética, que agora é o técnico da delegação do Distrito Federal. “Meu pai já era marchador, então sempre tive influência do esporte, e via ele praticando desde pequena. Aí, em 2023, eu pedi para ele me ensinar. Participei da Copa Brasil de Marcha e tive um bom desempenho para quem nunca tinha feito. Hoje, a marcha é minha paixão”.

 

Outro que ainda está em desenvolvimento e tem bastante potencial é o estudante-atleta de lançamento de disco, Jorge Daniel Mariano, de 15 anos, do Centro de Ensino Médio (CEM) 02 do Gama. Ele afirma que conheceu o esporte por meio de um amigo que treinava no Centro de Iniciação Desportiva (CID) do Gama. “Um amigo meu treinava lá no CID, então ele me apresentou e fui treinar”.

 

Animado com os Jogos, Jorge destaca as coisas boas desse encontro que reúne atletas do Brasil todo. “Gosto do esporte, além de ter várias viagens gratuitas. Lá no CID, quem treina a gente é o técnico Ademir. Ele incentiva no dia a dia, passa treinos, prepara a gente psicologicamente. Hoje em dia, minha maior dificuldade é baixar o tempo de prova”.

 

Na natação, o estudante-atleta, Felipe Dias, do colégio La Salle de Águas Claras, ganhou a medalha de prata nos 200 metros medley, modalidade que exige uma maior versatilidade do competidor ao nadar de diferentes formas. O técnico do adolescente, Átila Batin, que trabalha com natação há mais de dez anos, destaca a melhora no desempenho dos atletas ao longo dos anos. “Os meninos evoluem demais, melhorando os tempos deles. A nossa expectativa esse ano é de que muitos consigam subir ao pódio”.

 

A equipe do Distrito Federal de natação está completa e lutando por mais medalhas | Foto: Andressa Rios, Ascom/SEEDF.

História de uma promessa

 

Um dos esportes mais antigos do mundo é o tiro com arco. Originalmente, o arco e flecha surgiu como uma ferramenta de caça e de guerra. Arqueólogos já encontraram evidências de arcos com mais de 20 mil anos. Posteriormente, povos de diferentes partes do mundo, egípcios, babilônios, persas, gregos, romanos, chineses e indígenas da América, usavam o instrumento tanto para sobreviver, quanto em batalhas.

 

Com o avanço das armas de fogo, a função militar do arco foi diminuindo. Na Idade Média, arqueiros eram fundamentais nas batalhas. Já no século XVI, começou a ganhar espaço como prática recreativa e esportiva entre os nobres europeus. O esporte começou a se organizar de forma competitiva no século XIX, e já em 1844, na Inglaterra, foram estabelecidas as primeiras regras oficiais. Em 1931, foi criada a Federação Internacional de Tiro com Arco, hoje chamada de World Archery Federation.

 

A modalidade de tiro com arco exige muita concentração e precisão | Foto: Andressa Rios, Ascom/SEEDF.

 

Nas Olimpíadas, o esporte estreou nos Jogos Olímpicos de Paris, em 1900, mas a falta de padronização das regras fez com que saísse do programa em 1920. Só retornou de forma definitiva em Munique, em 1972, já com as regras unificadas. Nos Jogos da Juventude, essa modalidade ganhou um destaque, a estudante-atleta do DF, Luiza Longone, do colégio Pódion, que está em primeiro lugar nas classificatórias. Mas ainda há muitas disputas pela frente.

 

 

 

 

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