A defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) pediu, nesta segunda-feira (16/6), ao ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), a anulação do acordo de delação premiada do tenente-coronel Mauro Cid.
Os advogados também requerem a reabertura do prazo de diligências complementares, que vence nesta segunda, após a Meta fornecer os dados solicitados por Moraes sobre o perfil “@gabrielar”.
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A defesa alega que as informações divulgadas nas reportagens na Revista Veja, na qual mostra Cid supostamente usando a conta @gabrielar para atacar o Supremo e passar informações da delação legitima a anulação da mesma.
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Tenente-coronel Mauro Cid
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Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro
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Mauro Cid
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Jair Bolsonaro
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Bolsonaro e Mauro Cid
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“E diante da falsa alegação de que a revista teria publicado “fake news”, a Veja também divulgou que as conversas realizadas por meio do Instagram contavam com imagens e áudios que demonstram a autoria das mensagens trocadas. Ou seja, o delator mentiu de novo, e tem mentido para acobertar suas sucessivas mentiras e que alcançam também os depoimentos prestados. Os fatos trazidos a público após os interrogatórios são graves, para dizer o mínimo e muito pouco”.
Na última terça-feira (10/6), a Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) realizou os interrogatórios dos réus na ação penal que investiga uma suposta trama golpista para reverter o resultado das eleições presidenciais de 2022, vencidas pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
Foram interrogados os oito réus que compõem o núcleo 1, considerado o núcleo crucial do caso, conforme denúncia feita pela Procuradoria-Geral da República (PGR). Os interrogatórios começaram com o ex-ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), tenente-coronel Mauro Cid.
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