Raul, muito além de ser o tudo e o nada, era baiano. E muito baiano. Apesar da influência norte-americana desde cedo, que o fez falar inglês fluentemente aos nove anos, nunca escondeu seu baianês que o carregou durante toda sua vida.
Assim como ocorreu com a turma da tropicália, a Bahia também deu régua e compasso ao Maluco Beleza que completaria 80 anos este ano.
“Seu inglês era fluente e natural e, a nossos ouvidos, soava perfeitamente americano. Quando voltava para o português, ele parecia fazer questão de exagerar nas marcas de baianidade: em seus discos e em suas apresentações ao vivo, tudo o que não era americano era baiano”, escreveu Caetano Veloso, em seu livro Verdade Tropical.
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Alguns fãs de Raulzito, principalmente os mais conservadores, podem estar se tremendo em começar o texto logo com uma frase do ‘rival’ de Raulzito numa Salvador que pulsava Bossa e Rock. Mas, convenhamos. É, sem dúvida, uma boa explicação para saber quem foi a Mosca na Sopa nos tempos de Salvador, no início, no fim e no meio.
Leia o texto completo em Correio 24 Horas, parceiro do Metrópoles.
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