Com superávit em caixa, será que não é hora de olhar para a GAPS?

O Governo do Distrito Federal divulgou o relatório de metas fiscais do 2º quadrimestre de 2025. Os números mostram que o DF registrou superávit fiscal de R$ 162 milhões, quando a meta prevista era déficit. Além disso, o resultado nominal fechou em superávit de R$ 1,48 bilhão, revertendo uma expectativa de déficit de quase R$ 843 milhões.

Esse desempenho positivo mostra que há saldo no caixa do GDF. A dívida consolidada líquida caiu para 8,8% da receita corrente líquida — uma das mais baixas do país — e a despesa com pessoal está em 38,95%, bem abaixo do limite de alerta da Lei de Responsabilidade Fiscal (44,10%).

Ou seja, as contas estão sob controle e o Distrito Federal vive um momento de equilíbrio fiscal. Mas fica a reflexão: será que não é o momento de direcionar parte desses recursos para valorizar os servidores da saúde?

A carreira GAPS, que há tanto tempo aguarda um reajuste justo, continua enfrentando sobrecarga e baixos salários. Reconhecer esse esforço é também garantir que a população receba um atendimento de qualidade, já que servidores motivados e valorizados fazem toda a diferença.

O SindSaúde acredita que o superávit abre espaço para discutir, com responsabilidade, o reajuste da GAPS. Afinal, não se trata apenas de números: é sobre pessoas, sobre quem sustenta a saúde pública do DF todos os dias.

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