Cinco competências essenciais para o futuro do trabalho — e como desenvolvê-las na universidade

Universidades desempenham um papel decisivo na formação dos futuros profissionais, mas precisam ir além do conhecimento técnico. 

De acordo com o World Economic Forum, o avanço da inteligência artificial, a transformação digital e o aquecimento do mercado de trabalho exigem atitudes como criatividade, pensamento crítico, adaptabilidade, comunicação eficaz e colaboração, competências que moldarão carreiras bem‑sucedidas até 2030. 

A segui, veja cinco habilidades indispensáveis para o futuro do trabalho e como os estudantes podem começar a desenvolvê-las desde a universidade.

  1. Adaptabilidade e resiliência
    À medida que novas tecnologias e desafios econômicos emergem, a capacidade de se adaptar e manter o foco é cada vez mais valorizada. Bons exemplos são estudantes da Universidade de Oxford, que prosperam justamente por sua “agilidade, resiliência e capacidade de se flexionar e crescer”.

Pensando nisso, é importante que os universitários busquem projetos extracurriculares que envolvam diferentes áreas, além de encarar dilemas acadêmicos como oportunidades de aprendizado contínuo.

  1. Pensamento crítico e criatividade
    Habilidades cognitivas como análise, solução de problemas e inovação são fundamentais para navegar em um mercado volátil e automatizado.

Investir em disciplinas como filosofia, design thinking ou disciplinas interdisciplinares e participar de hackathons, maratonas de inovação ou grupos de pesquisa são boas opções para se desenvolver.

  1. Comunicação e colaboração
    Executivos de alto escalão afirmam que, mesmo diante da especialização técnica, essas “habilidades de base” são importantes para maximizar impacto e operar eficazmente em ambientes interconectados.

Procure se envolva em trabalhos em grupo, centros estudantis e debates acadêmicos. Mais do que isso, busque papel ativo em eventos, seja apresentando, organizando ou facilitando.

  1. Alfabetização digital e convívio com IA
    O uso de IA e tecnologias emergentes não é mais opcional. Universidades já incluem IA no currículo para preparar os alunos para a colaboração humano‑máquina.

Por isso, é importante fazer cursos online de IA, análise de dados ou programação, além de aplicar ferramentas digitais em projetos acadêmicos ou estágios.

  1. Aprendizado contínuo e educação baseada em competências (CBE)
    Modelos como o CBE permitem que o estudante avance por meio da comprovação de domínio real de habilidades. Universidades que adotam esse método possibilitam que o estudante fique ainda mais preparado para o mercado.

Procure micro‑certificações, cursos de curta duração ou programas de extensão com foco em competências práticas, e envolva-se em mecanismos de avaliação real de habilidades, como portfólios ou projetos aplicados.

Por Por Brasília

Fonte Exame

Foto: Jon Lovette/Getty Images

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