O Ministério Público de São Paulo (MPSP) arquivou o processo em que Saul Klein questionava a autenticidade das assinaturas do pai, Samuel Klein, o fundador das Casas Bahia, que morreu em 2014. Na ação, Saul (foto em destaque) acusava o irmão Michael de tê-las falsificado, tanto no testamento como em alterações do contrato social da varejista.
O arquivamento do caso foi decidido pela promotora de Justiça Karla Bugarin. Ela justificou a medida com base em análises técnicas realizadas no inquérito policial que apurava o caso. Nele, cita a promotora, foram avaliadas mais de 60 assinaturas de Samuel, feitas entre 1968 e 2014.
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A análise concluiu que os elementos observados nas assinaturas/rubricas eram convergentes. Com isso, o parecer dos peritos estabeleceu que um único punho as havia produzido.
Por causa da idade, Michael, de 74 anos, que é o inventariante do pai, havia sido excluído da investigação. Mas seus filhos poderiam responder pelo processo caso constatada alguma ilegalidade. O caso corre em segredo de Justiça. Os advogados que representam Saul Klein nesse caso não quiseram se manifestar sobre a medida.
Nas últimas semanas, a disputa envolvendo os dois herdeiros de Samuel Klein voltou ao noticiário, quando Saul, de 71 anos, solicitou a antecipação de parte da herança do pai, alegando motivos de saúde. Os advogados de Michael questionaram o pedido em petição encaminhada à Justiça.
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