Exame realizado em emu, ave de origem australiana que era do plantel do Zoológico de Brasília, apresentou laudo positivo para gripe aviária (H5N1), nesta segunda-feira (16/6).
Ao contrário do primeiro caso confirmado, este se tratava de um animal do zoológico. Ao apresentar sintomas e quadro clínico agravado condizentes com a doença, a Secretaria de Agricultura, Abastecimento e Desenvolvimento Rural do Distrito Federal (Seagri-DF) optou por realizar eutanásia no emu, a fim de conter a exposição de outros animais ao risco da doença.
O zoológico, fechado para visitas do público desde 28/5, quando um irerê – ave semelhante ao pato – foi encontrado morto e levantou suspeitas para gripe aviária, tinha previsão para reabertura na sexta passada (13/6). No dia 12 de junho, foi levantada uma nova suspeita da doença, e como forma de prevenção, a fundação decidiu por manter a interdição do local até que houvessem novas orientações acerca dos procedimentos a serem seguidos.
Após a eutanásia realizada no emu, foram coletadas amostras biológicas do animal, assim como orientado pelo Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa). “As amostras coletadas foram encaminhadas ao Laboratório Federal de Defesa Agropecuária (LFDA) de Campinas (SP), referência nacional na análise de influenza aviária, nesta quinta-feira (12/6)”, informou o comunicado.
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Zoológico de Brasília foi fechado por conta dos casos de gripe aviária registrados e por isso foi fechado
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Zoológico de Brasília está fechado para visitantes
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Caso confirmado de gripe aviária faz Zoo de Brasília fechar
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Zoológico de Brasília segue fechado após confirmação da morto de irerê por gripe aviária
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Funcionários passam a usar máscaras após suspeita de gripe aviária no Zoo de Brasília
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Zoológico de Brasília é fechado por suspeita de casos de gripe aviária
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DF confirmou primeiro caso de gripe aviária após ave ser encontrada morta no Zoológico de Brasília
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Até o momento, não foram observadas alterações comportamentais ou clínicas em outras aves e animais do zoológico. No entanto, segundo a pasta, a manutenção da interdição é “essencial para garantir o controle epidemiológico e a segurança sanitária da fauna local”.
Após as primeiras interdições, oito funcionários que estavam em observação para a doença, testaram negativo. Entre as medidas tomadas pela instituição para conter os riscos, estão: proibição da circulação de carros de funcionários no parque; uso de EPIs, correção de possíveis falhas de vedação em recintos de aves; remoção de ninhos de aves de vida livre de telhados; e proteção dos comedouros e bebedouros dos animais.
A Fundação Jardim Zoológico de Brasília reforça quem após o prazo de interdição acabe e a volta seja permitida, não há qualquer risco aos visitantes.
A Seagri reforça que o consumo de carne de aves e ovos inspecionados é seguro, já que a doença não é transmitida por esse meio. A população pode se manter tranquila, não havendo qualquer restrição quanto a alimentação.
A manipulação de aves mortas deverá ser evitada, e todas as suspeitas que incluem sinais respiratórios, neurológicos ou mortalidade alta e súbita em aves devem ser notificadas imediatamente à Secretaria da Agricultura através do e-mail falecomadefesa@seagri.df.gov.br ou pelo telefone (WhatsApp) 61-99154-1539.
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