Auxiliar do “czar das criptomoedas” deixa governo Trump. Saiba quem é

O Conselho Presidencial de Consultores para Ativos Digitais, órgão criado pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, teve uma baixa neste fim de semana.

Em mensagem publicada em sua conta no X (antigo Twitter), o ex-jogador de futebol americano universitário Bo Hines, de 29 anos, que ocupava o cargo de diretor-executivo do conselho, anunciou que está deixando o governo. Ele retornará ao setor privado.

“Juntos, posicionamos os EUA como a capital mundial das criptomoedas. Sou profundamente grato à indústria por seu apoio inabalável. Adoro essa comunidade e tudo o que construímos juntos”, escreveu Hines.

O agora ex-integrante do governo Trump afirmou ainda: “Ao retornar ao setor privado, espero continuar apoiando o ecossistema de criptomoedas enquanto ele prospera aqui nos EUA”.

Projetos aprovados no Congresso

Além da experiência esportiva, Hines tentou seguir carreira política nos EUA, mas não foi bem-sucedido. Ele acabou derrotado nas duas vezes em que concorreu a uma vaga no Congresso Nacional pelo estado da Carolina do Norte.

O conselho para ativos digitais foi criado para orientar o governo Trump em suas políticas em relação às criptomoedas e à inteligência artificial (IA). O órgão é presidido pelo empresário e investidor David Sacks, conhecido como o “czar das criptomoedas”.

Em sua trajetória como integrante do governo Trump, apesar de não ter experiência anterior no setor cripto, Hines tinha a função de servir como uma ponte entre a Casa Branca e o ecossistema das criptomoedas.

Em sua passagem pelo conselho, Bo Hines teve êxito ao organizar a primeira cúpula sobre criptomoedas na Casa Branca. No mês passado, o governo obteve uma vitória no Congresso com a aprovação das leis Clarity e Genius, que pretendem desburocratizar e impulsionar o mercado cripto no país.

Também por meio do X, David Sacks elogiou a agradeceu a Hines pelo trabalho. “Enquanto você segue para o próximo capítulo, espero poder continuar contando com sua expertise e conselho”, escreveu o “czar” das criptomoedas.

Criptomoedas

As criptomoedas, em geral, são consideradas ativos de maior risco do que investimentos em renda fixa, o que oferece oportunidade de maior retorno.

Projeções apontam que parte dos investidores destinam algo entre 1% e 10% de seu patrimônio para esses ativos de maior risco.

Quando a perspectiva é de inflação menor e juros mais baixos nos EUA, os criptoativos se tornam mais atraentes. Afinal, juros mais baixos diminuem a rentabilidade da renda fixa, o que anima os investidores a serem mais arrojados. Quando ocorre o contrário, elas se tornam menos atrativas.

Créditos da Noticias

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