Aulas voltam ao normal nesta 5ª com fim da greve dos professores do DF

Professores da rede pública do Distrito Federal voltam para as salas de aula nesta quinta-feira (25/6). Após votação apertada em assembleia na manhã desta quarta-feira (24/6), a categoria decidiu encerrar a greve iniciada em 2 de junho.

Na proposta apresentada, o Governo do Distrito Federal (GDF) prometeu nomear, até dezembro deste ano, ao menos 3 mil aprovados em concursos da Secretaria de Educação (SEEDF). Atualmente, segundo a categoria, a rede pública de ensino tem 15 mil educadores temporários e 9.420 efetivos.

Além disso, o Executivo local assumiu o compromisso de dobrar os valores das gratificações por titulação de pós-graduação e de não cortar o ponto dos grevistas – ao contrário do prometido pelo governador Ibaneis Rocha (MDB).

Os efeitos dos novos percentuais – de 10% para especialização, 20% para mestrado e 30% para doutorado –, os efeitos na tabela salarial começariam em janeiro de 2026.

Veja imagens da assembleia-geral:

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À coluna Grande Angular Ibaneis comentou a decisão: “[Esse] foi um processo de bastante negociação iniciado por mim. Ficamos felizes com a compreensão dos professores para voltarmos a prestar o serviço que a sociedade espera de todos nós”.

O acordo com as propostas do Governo do Distrito Federal (GDF) será homologado nesta quarta no Tribunal de Justiça (TJDFT), em uma reunião com representantes do Sindicato dos Professores (Sinpro-DF) e do GDF.

Confira as propostas do GDF

  • Envio pelo Executivo local à Câmara Legislativa (CLDF) de projeto de lei para progressão horizontal dos servidores e adoção de percentuais de salário em dobro, a partir de janeiro de 2026, para professores com titulação: 10% para especialização; 20% para mestrado; 30% para doutorado – o dobro do que é hoje;
  • Ao menos 3 mil nomeações até dezembro deste ano;
  • Prorrogação do concurso que vencerá em 27 de julho próximo;
  • Abertura de concurso público para o magistério, com publicação de edital no primeiro semestre de 2026;
  • Pagamento integral dos dias descontados pela greve e em folha suplementar, lançada um dia após o pagamento de julho ou na mesma data dele;
  • Recomposição do calendário escolar, com reposição das aulas ainda neste primeiro semestre e recesso na primeira semana de agosto;
  • Manutenção de mesa permanente de negociação para discutir reestruturação da carreira; e
  • Atestado de acompanhamento para professores em contrato temporário.

Categoria dividida

assembleia que determinou o fim da greve dos professores das escolas públicas do Distrito Federal terminou em confusão no fim da manhã desta quarta-feira (25/6).

Parte dos educadores favoráveis à continuidade do movimento paredista questionou o resultado da votação da categoria.

Os educadores indignados protestaram contra a direção do Sindicato dos Professores (Sinpro-DF). “Vergonha! Vergonha! Sinpro sem vergonha!”, gritaram. Os docentes revoltados chamaram os diretores de “pelegos” e “traidores”.

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