Ala bolsonarista em SC diz que Carlos coloca em risco vaga no Senado

Uma ala do Partido Liberal (PL) não engoliu bem o plano do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) de lançar Carlos Bolsonaro (PL-RJ), um dos seus filhos, ao Senado por Santa Catarina em 2026. Lideranças catarinenses afirmam que o partido só deve ter uma das duas vagas no estado, e consideram que apostar em um vereador do Rio de Janeiro (RJ) seria arriscado.

Caciques catarinenses defendem que a candidatura da deputada federal Caroline de Toni (PL-SC) ao Senado seria mais competitiva. A parlamentar presidiu a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara, onde encampou propostas contra o Supremo Tribunal Federal (STF) e também para limitar o aborto. Ela é vista como bolsonarista “de carteirinha”, o que a favoreceria em um estado conservador.

De acordo com as lideranças do PL em Santa Catarina, o senador Espiridião Amin (PP) estará na chapa do PL e concorrerá a uma das duas vagas em disputa para o Senado. Dessa forma, o partido precisaria escolher um nome certeiro para aumentar sua bancada.

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O vereador Carlos Bolsonaro será candidato ao Senado por SC, segundo o pai, ex-presidente Jair Bolsonaro

VINÍCIUS SCHMIDT/METRÓPOLES @vinicius.foto

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Jair Bolsonaro com os filhos Renan, Flávio e Carlos em manifestação na Avenida Paulista, em São Paulo, nesse domingo (29/6)

Fábio Vieira/

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A deputada Caroline de Toni seria uma das cotadas para se candidatar ao Senado por Santa Catarina

Mário Agra/Câmara dos Deputados

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Deputada Caroline de Toni segura fuzil e posta em rede social

Reprodução

O deputado bolsonarista Jorge Goetten (Republicanos-SC) chegou a afirmar que a candidatura de Carlos seria uma injustiça com a deputada: “Se uma das vagas já será disputada pelo senador Esperidião Amin, que tem uma história consolidada e grande reconhecimento em Santa Catarina, resta apenas uma vaga viável para o PL. E não seria justo que Caroline perdesse esse espaço para alguém de fora”.

O parlamentar disse não ter “nada contra” Carlos ou Jair Bolsonaro, mas disse que o estado não tem necessidade de trazer o político carioca.

“Santa Catarina não precisa importar liderança. Nosso Estado tem uma base sólida, com representantes de peso da direita. A vinda de um nome de fora poderia desorganizar esse cenário e tirar da disputa quem já conquistou seu espaço com legitimidade”, avaliou.

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