Entra em vigor nesta segunda-feira (30/6) o acordo comercial firmado entre os Estados Unidos e o Reino Unido, que diminui as tarifas norte-americanas de exportação sobre os setores automotivo e aeroespacial britânicos.
Por meio de um comunicado divulgado no site oficial do governo do Reino Unido, as autoridades locais falam em “benefícios imediatos” e afirmam que a medida protege empregos no país.
“O Reino Unido é o único país a ter garantido este acordo com os EUA, reduzindo as tarifas de exportação de automóveis de 27,5% para 10%, economizando centenas de milhões de dólares para os fabricantes a cada ano e protegendo centenas de milhares de empregos”, diz o governo do primeiro-ministro Keir Starmer, do Partido Trabalhista (de centro-esquerda).
No documento, o governo britânico diz ainda que o acordo é “uma grande vitória para ambos os setores” da economia do Reino Unido – o automotivo e o aeroespacial.
Leia também
-
Trump anuncia acordo com Reino Unido para baixar tarifas: “Está feito”
-
Trump diz que “pessoas muito ricas” querem comprar o TikTok
-
Trump sobre instalações nucleares no Irã: “Todo o lugar foi destruído”
-
Projeto de Lei de Trump propõe corte de US$ 1,1 trilhão na saúde
De acordo com a nota, os fabricantes de automóveis do país poderão exportar para os EUA com uma tarifa reduzida a 10%, “economizando centenas de milhões anualmente e gerando centenas de milhares de empregos”.
O setor aeroespacial, por sua vez, viu as tarifas de 10% serem removidas pelos norte-americanos, que firmaram o compromisso de mantê-las zeradas.
Acordo “histórico”, diz premiê
O premiê britânico, Keir Starmer, classificou o acordo com os EUA como “histórico”.
“A partir de hoje, nossas indústrias automotiva e aeroespacial de classe mundial terão tarifas reduzidas, salvaguardando setores-chave vitais para nossa economia. Sempre agiremos em prol do interesse nacional, apoiando empresas e trabalhadores britânicos, cumprindo nosso plano para a mudança”, afirmou.
Leave a Reply