O dólar inverteu o sinal e passou a operar em baixa nesta segunda-feira (30/6), na última sessão do mês de junho, em um dia no qual os investidores acompanham a divulgação de dados de emprego no Brasil pelo Ministério do Trabalho e continuam monitorando o noticiário envolvendo as tarifas comerciais impostas pelos Estados Unidos a diversos países.
Dólar
- Às 10h26, o dólar caía 0,31%, a R$ 5,467.
 - Mais cedo, às 9h13, a moeda norte-americana avançava 0,29% e era negociada a R$ 5,50.
 - Na última sexta-feira (27/6), o dólar fechou em queda de 0,27% frente ao real, cotado a R$ 5,483.
 - Com o resultado, a moeda dos EUA acumula perdas de 4,1% no mês e de 11,27% no ano.
 
Ibovespa
- O Ibovespa, principal índice da Bolsa de Valores do Brasil (B3), operava em alta no início do pregão.
 - Às 10h40, o Ibovespa avançava 0,41%, aos 137,4 mil pontos.
 - No último pregão, o indicador fechou em queda de 0,18%, aos 136,8 mil pontos.
 - Com o resultado, a Bolsa brasileira acumula perdas de 0,12% em junho e ganhos de 13,79% em 2025.
 
Caged
Nesta segunda-feira, no cenário doméstico, o principal destaque é a divulgação dos dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), pelo Ministério do Trabalho e Emprego, referentes ao mês de maio. O anúncio está previsto para as 14h30.
De acordo com estimativas do mercado, o saldo de vagas de emprego com carteira assinada deve ficar positivo em 171,8 mil.
Na sexta-feira, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou os dados de desemprego em maio. A taxa de desocupação no país ficou em 6,2%, abaixo das projeções dos analistas, que eram de 6,4%. Em abril, o desemprego ficou em 6,6%.
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A população desocupada (6,8 milhões) diminuiu 8,6% (menos 644 mil pessoas) em comparação com o trimestre de dezembro de 2024 a fevereiro de 2025 (7,5 milhões). Em relação ao mesmo período do ano anterior (7,8 milhões), houve queda de 12,3% (menos 955 mil pessoas).
Já a população ocupada (103,9 milhões) subiu 1,2% (mais 1,2 milhão de pessoas) no trimestre e 2,5% (mais 2,5 milhões de pessoas) no ano. O nível da ocupação (percentual de pessoas ocupadas na população em idade de trabalhar) foi de 58,5%, alta de 0,6% no trimestre (58%) e variando 1 ponto percentual no ano (57,6%).
Tarifas
No cenário internacional, em um dia sem a divulgação de indicadores econômicos relevantes, as atenções dos investidores seguem voltadas para as negociações entre EUA e diversos países em torno das tarifas comerciais.
Nesse domingo (29/6), o governo do Canadá anunciou que deve revogar os impostos que afetam empresas norte-americanas de tecnologia, em busca de um acordo comercial com Washington. O presidente dos EUA, Donald Trump, suspendeu as conversas com os canadenses em represália à cobrança das taxas.
Também no domingo, em entrevista exibida pelo programa Sunday Morning Futures, da Fox News, Trump afirmou que não deve prorrogar o prazo de 9 de julho para que os países alvos das tarifas fechem acordos comerciais com os EUA. “Eu poderia [prorrogar o prazo], sem problemas. Mas acho que não precisarei”, disse Trump.
Na sexta-feira, um dia depois de o secretário de Comércio dos Estados Unidos, Howard Lutnick, ter anunciado um acordo comercial com a China, autoridades do regime de Pequim confirmaram o entendimento, indicando uma possível trégua na guerra tarifária entre as duas maiores economias do mundo.
No início do mês, representantes comerciais de EUA e China avançaram nas negociações em uma série de reuniões em Londres. “Nos últimos dias, após a aprovação, ambas as partes confirmaram detalhes sobre o acordo”, informou um porta-voz do Ministério do Comércio da China, por meio de um comunicado.
“A parte chinesa analisará e aprovará os pedidos elegíveis para exportação de itens controlados, de acordo com a lei. A parte americana, consequentemente, cancelará uma série de medidas restritivas tomadas contra a China”, prossegue a nota.
No começo do mês Donald Trump afirmou que os dois países haviam chegado a um acordo por meio do qual a China forneceria ímãs e minerais de terras raras e os EUA permitiriam a entrada de estudantes chineses em universidades.











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