O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) afirmou em seu perfil no X, neste sábado (28/6), que desconfia da saúde mental do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Fazendo referência à primeira-dama Janja da Silva, Bolsonaro alfinetou: “nem a sua parceira deve aguentar mais meu nome na sua boca”.
A declaração foi uma resposta a críticas feitas por Lula durante agenda pública em Araguatins (TO), na sexta-feira (27/6). Na ocasião, o petista acusou Bolsonaro de cometer “vagabundagem” e disse que “enquanto tiver forças, nunca mais um cidadão mentiroso vai ganhar as eleições nesse país para enganar o povo”.
No X (antigo Twitter), Bolsonaro reagiu e pediu que Lula parasse de “cantar ele”, apontando desconfiar da saúde mental do petista.
“Lula, pare de me cantar todos os dias. Nada do que você tem a oferecer me interessa. Qualquer ser humano de bom senso desconfia de sua saúde mental. Nem a sua parceira deve aguentar mais meu nome na sua boca”, disse o ex-presidente.
Durante a cerimônia de entrega de títulos de regularização fundiária no Tocantins, Lula também ironizou o apoio do agronegócio ao ex-presidente.
“Não vou perguntar para quem o fazendeiro votou. Não me interessa. Não quero saber se ele é um fazendeiro que faz Pix para ajudar o Bolsonaro na vagabundagem dele. O que quero saber é se ele está produzindo para o país. Se ele estiver ajudando o país, vai ter crédito. Nós devemos muito à agricultura brasileira”, disse Lula.
Pesquisa
A mais recente sondagem de opinião pública divulgada pelo Instituto Paraná Pesquisas, na última terça-feira (24/6), mostra que Lula perderia as eleições presidenciais, em um eventual segundo turno, para Bolsonaro, a ex-primeira-dama Michelle e o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas. O atual chefe do Palácio do Planalto só ganharia do deputado federal Eduardo Bolsonaro.
Contra Jair Bolsonaro, em um cenário espontâneo Lula empataria no primeiro turno, de acordo com o levantamento. Vale ressaltar que Bolsonaro está inelegível até 2030, após ser condenado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) por abuso de poder político e uso indevido dos meios de comunicação em reunião com embaixadores, antes das Eleições de 2022.
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