Começam nesta sexta-feira (19/9) as vendas do iPhone 17 no Brasil, nos Estados Unidos e em outros 62 países. Será a primeira vez que a comercialização do aparelho da Apple no país tem início na mesma data dos EUA.
Quatro modelos estarão à venda a partir desta sexta: iPhone 17, iPhone 17 Pro, iPhone 17 Pro Max e iPhone Air.
Desde a última terça-feira (16/9), o iPhone 17 já está em pré-venda no site da Apple e em várias redes de varejo, além de bancos e operadoras de telecomunicações. É possível comprar o aparelho com descontos à vista e parcelamentos em até 36 vezes.
No Brasil, o iPhone 17 custará a partir de R$ 7.999,00. O preço da linha Pro começa em R$ 11.499,00, enquanto o iPhone 17 Pro Max sai a partir de R$ 12.499. Já o iPhone Air custa a partir de R$ 10.499.
Veja quanto custam os diferentes modelos do iPhone 17 no Brasil
iPhone 17
- R$ 7.999 (256GB)
- R$ 9.499 (512GB)
iPhone 17 Air
- R$ 10.499 (256GB)
- R$ 11.999 (512GB)
- R$ 13.499 (1TB)
iPhone 17 Pro
- R$ 11.499 (256GB)
- R$ 12.999 (512GB)
- R$ 14.499 (1TB)
iPhone 17 Pro Max
- R$ 12.499 (256GB)
- R$ 13.999 (512GB)
- R$ 15.999 (1TB)
- R$ 18.499 (2TB)
Preços mais altos e o fator tarifaço
Os novos modelos anunciados pela Apple já embutem um aumento nos preços. Segundo estimativas do mercado, os valores cobrados nos EUA tiveram um acréscimo de pelo menos US$ 50, com exceção da versão-base.
Isso se deve, em grande parte, aos efeitos do tarifaço comercial imposto pelo presidente dos EUA, Donald Trump, a uma série de produtos fabricados na China e exportados para os norte-americanos.
Atualmente, cerca de 80% dos iPhones são montados na China. Apenas no segundo trimestre deste ano, as novas taxas representaram um impacto de US$ 900 milhões para a Apple, fabricante do iPhone.
A alta nos preços também é consequência do novo design dos aparelhos e de uma crescente demanda por dispositivos da marca. Dados de operadores de telefonia indicam um crescimento de cerca de 22% nas vendas de iPhone no segundo trimestre.
O preço mais alto no Brasil, se comparado aos EUA, também é explicado pelo peso dos tributos no país. Além do imposto de importação, há uma série de outras cobranças nos âmbitos estadual e federal e, ainda, despesas logísticas de distribuição.
A valorização do dólar, que afeta diretamente o cálculo final dos aparelhos, também ajuda a pesar no bolso do consumidor final. Geralmente, o preço nos EUA é cerca de 40% menor do que o praticado pela Apple no Brasil.
Tendo como base a cotação atual do dólar, o iPhone 17 teria, em tese, um preço estimado de US$ 1.049 (cerca de R$ 5.696,07), enquanto o iPhone 17 Pro Max custaria US$ 1.249 (R$ 6.782,07).
No ano passado, o iPhone 16 chegou ao Brasil com preço inicial de R$ 7,8 mil (versão-padrão). Os modelos premium custavam a partir de R$ 9,5 mil.
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Celular da Apple em evento de lançamento do iPhone 17
Thomas Fuller/SOPA Images/LightRocket via Getty Images2 de 5
Celular da Apple em evento de lançamento do iPhone 17
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Apple fez evento pomposo para lançar o iPhone 17
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Novo iPhone 17, lançado pela Apple
Reprodução/Apple5 de 5
iPhone 17 foi lançado pela Apple
Justin Sullivan/Getty Images
Guerra tarifária entre EUA e China
O aumento nos preços do iPhone poderia ter sido bem maior. No mês passado, Donald Trump assinou uma ordem executiva que prorrogou por mais 90 dias a suspensão de tarifas comerciais sobre produtos da China.
O confronto começou após Trump anunciar, em 2 de abril, um aumento de tarifas sobre diversos países, incluindo a China, que recebeu uma das maiores elevações: 34%, somados aos 20% já cobrados anteriormente sobre produtos chineses. Em resposta, Pequim anunciou, em 4 de abril, a aplicação da mesma taxa de 34% sobre todas as importações americanas.
A Casa Branca reagiu rapidamente, estabelecendo um prazo até o meio-dia de 8 de abril para que a China retirasse as tarifas. Caso contrário, o país seria alvo de mais 50 pontos percentuais de imposto, totalizando 104% nas alíquotas aplicadas. O governo chinês não cedeu e afirmou estar pronto para “revidar até o fim”. Cumprindo a ameaça, Trump anunciou a elevação das tarifas para o patamar prometido.
No dia seguinte, 9 de abril, Pequim respondeu ampliando as tarifas sobre produtos americanos de 34% para 84%, equiparando-se ao aumento imposto por Washington. No mesmo dia, Trump declarou uma pausa no tarifaço contra mais de 180 países, mas manteve a China como exceção, elevando as tarifas para 125%.
Em 10 de abril, a Casa Branca esclareceu que os 125% seriam somados aos 20% já existentes, resultando numa alíquota total de 145% sobre produtos chineses.
A escalada terminou em 11 de abril, quando o governo chinês aumentou suas tarifas para 125% sobre mercadorias norte-americanas, encerrando uma sequência de retaliações que marcou mais um capítulo da longa disputa comercial entre os dois países.
No dia 12 de maio, EUA e China anunciaram um acordo preliminar que suspendeu as tarifas comerciais de parte a parte por 90 dias, para diminuir as tensões geradas pela guerra comercial travada pelas duas potências desde o início do ano.
Durante esse período, a China reduziu as taxas sobre produtos dos EUA de 125% para 10%, enquanto Washington baixou as tarifas de 145% para 30%.
Em 11 de agosto, finalmente, um dia antes do fim do prazo, EUA e China anunciaram a prorrogação da suspensão das tarifas por mais 90 dias.
Como é o iPhone 17
Lançado em um megaevento da Apple no dia 9 de setembro, na sede da companhia, em Cupertino, na Califórnia, o iPhone 17 era o produto mais esperado do ano no mercado de tecnologia e já começa a despertar interesse também do público brasileiro.
O iPhone 17 tem 6,3 polegadas e bordas bem mais finas do que os modelos anteriores. A nova linha conta com a tecnologia da tela ProMotion, com até 120 hertz.
O novo aparelho tem uma câmera traseira principal de 48 megapixels. A câmera de selfie consegue adaptar o enquadramento para que mais pessoas possam aparecer na foto.
A Apple informou ainda que a tela com a tecnologia Ceramic Shield usa a aplicação de cristais de nanocerâmica na composição do vidro e permite uma durabilidade maior da bateria.
O chip da da 17ª geração do iPhone é o A19, com mais capacidade de processar operações de inteligência artificial (IA). Segundo a Apple, ele é 20% mais rápido do que a geração usada no iPhone 16.
Em relação ao modelo anterior, o iPhone 17 oferece oito horas a mais de reprodução de vídeos.
O novo iPhone permitirá ao usuário tirar uma foto e, poucos segundos depois, serão feitas perguntas sobre informações relacionadas àquela imagem.
Por meio do novo recurso Visual Intelligence, as conversas do iMessage terão traduções simultâneas.
A câmera frontal do iPhone 17 também conta com algumas mudanças. Por meio do Center Stage Front Camera, com um sistema de estabilização, serão oferecidas até quatro opções de imagem com recursos de IA.
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