Tesouro: dívida pública federal sobe para R$ 7,94 trilhões em julho

A dívida pública federal cresceu 0,71% e ficou em R$ 7,939 trilhões em julho. Os dados fazem parte do Relatório Mensal da Dívida Pública federal (RMD) publicado nesta quarta-feira (27/8) pelo Tesouro Nacional.

Com esses dados, o estoque da dívida pública federal encerrou o mês de julho abaixo dos limites previstos no Plano Anual de Financiamento (PAF) de 2025, que variam entre R$ 8,1 trilhões a R$ 8,5 trilhões no ano.

Mais dados

A Dívida Pública Mobiliária Federal Interna (DPMFi) somou R$ 7,631 trilhões no mês passado, o que representou uma alta de 0,66%.

Já a Dívida Federal Externa ficou em R$ 308,05 bilhões, com um avanço de 1,96%.

As emissões da dívida pública federal, em julho, foram de R$ 118,44 bilhões, enquanto os resgates somaram R$ 152,25 bilhões. O resgate líquido, portanto, foi de R$ 33,81 bilhões.

Desse montante líquido, R$ 31,04 bilhões se referem à emissão líquida da DPMFi, e outros R$ 2,77 bilhões, à emissão líquida da Dívida Pública Federal Externa.


Entenda a dívida pública federal

  • A dívida pública federal é contraída pelo Tesouro Nacional para financiar o déficit orçamentário do governo federal (quando a máquina pública acaba gastando mais do que arrecada).
  • As principais formas de classificá-la são: quanto à forma utilizada para o endividamento e quanto à moeda na qual ocorrem os fluxos de recebimento e pagamento da dívida.
  • A emissão líquida é a diferença entre o valor de títulos da dívida pública emitidos pelo governo federal e o valor dos títulos resgatados (isto é, comprados de volta pela União).
  • Apropriação positiva de juros acontece quando o governo obtém um retorno maior com os investimentos em títulos em comparação com os juros pagos aos detentores da dívida pública.
  • Em 2024, o estoque da dívida pública federal somou R$ 7,3 trilhões. O resultado ficou dentro dos limites previstos no Plano Anual de Financiamento (PAF) do ano passado.

Colchão da dívida pública federal

A reserva de liquidez (o chamado “colchão”) da dívida pública – recursos presentes na Conta Única do Tesouro Nacional (CTU), no Banco Central (BC), para pagar a DPF – recuou em julho na comparação com o mês anterior.

O colchão passou de R$ 1,03 trilhão, em junho, para R$ 988,55 bilhões, em julho. Atualmente, o valor em caixa é suficiente para quitar 7,75 meses de vencimentos de títulos.

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