O Banco do Povo da China (PBOC), o equivalente ao Banco Central do país, anunciou nesta quarta-feira (20/8) a manutenção das taxas básicas de juros da segunda maior economia do mundo.
O que aconteceu
- A autoridade monetária chinesa manteve a taxa primária de empréstimos de 1 ano (que serve como referência para os bancos) em 3%.
- O Banco Central da China também não mexeu na taxa preferencial de empréstimos de 5 anos (referência para as hipotecas), que permaneceu em 3,5%.
- As duas taxas de juros já haviam sido reduzidas em maio deste ano e estão nas mínimas históricas.
PIB da China
A taxa básica de juros é o principal instrumento dos bancos centrais para controlar a inflação.
Quando os juros sobem, o objetivo é conter a demanda aquecida, o que se reflete nos preços, porque os juros mais altos encarecem o crédito e estimulam a poupança. Assim, taxas mais altas também podem conter a atividade econômica.
Ao reduzir os juros, por outro lado, a tendência é de que o crédito fique mais barato, com incentivo à produção e ao consumo, reduzindo o controle da inflação e estimulando a atividade econômica.
No segundo trimestre deste ano, o Produto Interno Bruto (PIB) da China avançou 5,2%, na comparação com o mesmo período de 2024.
O resultado superou ligeiramente a média das estimativas dos analistas do mercado, que projetavam um crescimento de 5,1%.
No primeiro trimestre deste ano, o PIB da China registrou uma alta de 5,4%.
Nos primeiros seis meses de 2025, a economia da China cresceu 5,3%, também em relação ao mesmo período do ano passado.
A meta do regime chinês é de um crescimento anual de pelo menos 5% em 2025.
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