🚨👧🏻🧒🏽Palestra discute adolescência, isolamento e segurança pública no DF – Secretaria de Estado de Segurança Pública

Adriana Machado, da  Ascom SSP-DF

 

Uma reflexão sobre adolescência, isolamento e seus impactos na segurança pública será tema da palestra, nesta quinta-feira (21), às 10h, no auditório do Instituto de Pesquisa e Estatística do Distrito Federal (IPEDF). O encontro será conduzido pelo secretário-executivo de Segurança Pública, Alexandre Patury.

 

A palestra tem como foco os servidores do IPEDF, mas é aberta ao público e não precisa de inscrição prévia. O auditório comporta até 70 pessoas. A expectativa é de que o debate gere percepções sobre um fenômeno que já atinge muitas famílias: a chamada claustrofobia inversa.

A palestra abordará estratégias para pais lidarem com a realidade de adolescentes, reforçando a ideia de segurança integral | Foto: Divulgação/IPEDF

“Quantos pais já tentaram bater na porta do quarto de um adolescente e recuaram? Quantas vezes pensaram em olhar o celular de seus filhos enquanto eles estavam no banho ou dormindo, e tiveram medo?” — é a partir dessas perguntas que Patury introduz o tema.

 

A claustrofobia inversa pode ser um neologismo ou até um termo não técnico, mas propõe um ressignificado: o jovem que encontra no quarto um refúgio dos conflitos da vida real. O adolescente que tem medo de sair, de se expor ao espaço aberto, mas que leva consigo um mundo paralelo no celular e nas redes sociais — muitas vezes, fora do alcance da família.

A palestra também abordará estratégias defendidas pela SSP para lidar com essa realidade, reforçando a ideia de segurança integral. O conceito tem como foco que a segurança não se resolve apenas com aparato policial, mas exige a articulação entre família, escola, saúde, cultura e esporte.

 

“A presença, o tempo de qualidade e a curiosidade dos pais na vida dos filhos podem representar um começo, uma mudança de curso de várias histórias”Alexandre Patury, secretário-executivo de Segurança Pública

 

“A presença, o tempo de qualidade e a curiosidade dos pais na vida dos filhos podem representar um começo, uma mudança de curso de várias histórias”, ressalta Patury. “O quarto fechado pode guardar um universo em colapso. O silêncio de adolescentes confinados pode ser mais perigoso que o grito de jovens nas ruas. Abrir a porta deste quarto é dever da família e papel do Estado”, alerta.

 

Para a diretora de Estratégia e Qualidade de vida do IPEDF, Sônia Gontijo, este é um tema relevante: “Achei a temática interessante e o convidei. Todos os meses realizamos palestras voltadas para os servidores para trabalhar a qualidade de vida, em todos os sentidos”.

 

Edição: Paulo Henrique Albuquerque e AgênciaBrasília

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